ELES (NÃO) SÃO RECICLÁVEIS
Resumo
Este texto apresenta uma abordagem do lugar do preso na sociedade. Tratando de afastamentos e interferências, comparativamente ao problema do refugo: o preso, por isso, torna-se uma questão a ser discutível, dando ensejo a empreitadas e teorias toscas, quando atinge a sociedadeestabelecida. O pano de fundo passa necessariamente pela questão crucial do desperdício e do descarte como produto de uma pretensa modernidade, especialmente, por não se saber lidar com o refugo social ou urbano. Encarar o problema significa resgatar a alteridade do outro abrindo os olhos para uma dicotomia recorrente (de um lado desemprego, fome, corrupção, mortes, estupros; de outro, sexualidade feliz, pornografia, encontros privilegiados, shoppings centers, hipnóticos, drogas). É preciso (re)pensar a (re)ciclagem.
Palavras-chave
Alteridade. Modernidade; Preso; Sistema penal
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5380/rfdufpr.v53i0.30765