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A VIOLêNCIA NAS FAMíLIAS RECOMPOSTAS

Nicole Stryckman

Resumo


O que vou avançar é constatação de minha prática psicanalítica com adultos e do trabalho
efetuado com psicanalistas de crianças. O processo evocado, assim como os afetos, situam-se na
dimensão do inconsciente. Estes processos que são parte desejo, das pulsões e do gozo, vão se fazer
compreender nas falhas deste discurso, nos sonhos e na formação de sintomas no corpo e/ou no
pensamento. Os efeitos das violências que vou assinalar são então, inicialmente, inconscientes, e são
apenas uma faceta deste prisma muito complexo que é nossa estrutura corporal e psíquica. O que
avanço aqui é apenas uma das dimensões da constituição de nossa subjetividade. Além disso, nesta
dimensão inconsciente escolhi a violência. Assim, vou primeiro especificar o que é violência à qual me
refiro e diferencia-la da agressividade e do ódio. Em seguida, vou colocar a questão: quais são as
formas de violência exercidas em todas as famílias e ás vezes reduplicadas nas famílias “recompostas”
insistindo mais particularmente sobre a “violência do esquecimento” e uma outra, a “do originário”.
Para concluir, tentarei delinear alguns remédios para essas violências e o bom uso possível por padrastos
e madrastas.

Palavras-chave


Psicanálise; Violência; Famílias recompostas; Psychanalyse; Violence; Familles recomposées

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rfdufpr.v49i0.17036