Diplomacias cosmopolíticas e os desafios da linguagem: perspectivas das terras baixas sul-americanas
DOI:
https://doi.org/10.5380/cra.v21i1.76606Palabras clave:
linguagens indígenas, políticas ameríndias, diplomacias cosmopolíticas, lições de falaResumen
Este texto é uma breve apresentação do dossiê Diplomacias cosmopolíticas e os desafios da linguagem: perspectivas das terras baixas sul-americanas. Os artigos aqui reunidos apresentam como tema geral a relação entre política e linguagem no mundo ameríndio e abarcam não apenas a função de comunicação ou significação da linguagem, mas suas propriedades pragmáticas, sua eficácia no fazer, agir sobre o mundo. Este dossiê é um desdobramento do Seminário “Lições de Fala”, ocorrido em julho de 2018 na USP, para o qual pesquisadores indígenas e não-indígenas reuniram-se para refletir e conversar sobre o que, segundo diferentes povos indígenas, falar quer dizer.
Citas
BLOCH, Maurice. 1975. “Introduction”. In: Political Language and Oratory in Traditional Society, ed. M. Bloch. Cambridge: Cambridge University Press.
CADOGAN, León. 1959. “Ayvu rapyta: textos míticos de los Mbyá-Guaraní del Guairá”. Boletim da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. n. 227: série Antropologia n. 5.
CESARINO, Pedro. 2011. Oniska : poética do xamanismo na Amazônia. São Paulo : Perspectiva.
CESARINO, Pedro. 2012. “A palavra política nas terras baixas sul-americanas : o papel dos diálogos cerimoniais”. Manuscrito apresentado no GT “Repensando a política nas terras baixas sul-americanas”, 28a. Reunião Brasileira de Antropologia.
CLASTRES, Hélène. 2011. “De quoi parlent les indiens?”. In: Pierre Clastres, ed. M. Abensour e Kupiec (eds.) Paris: Sens & Tonka.
CLASTRES, Hélène. 1975. La terre sans mal: prophétisme tupi. Paris: Seuil.
CLASTRES, Pierre. 1974a. La Société contre l’État: recherches d’anthropologie politique. Paris: Eds. de Minuit.
CLASTRES, Pierre. 1974b. Le Grand parler: chants sacrés des indiens Guarani. Paris: Seuil.
COURSE, Magnus. 2010. “Of words and fog : linguistic relativity and amerindian ontology”. Anthropological Theory 10(3): 247-263. https://doi.org/10.1177/1463499610372177
COURSE, Magnus. 2011. “O nascimento da palavra: linguagem, força e autoridade ritual mapuche”. Revista de Antropologia 54(1): 781-827. https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/39648
COURSE, Magnus. 2018. “Words beyond meaning in Mapuche language ideology”. Language & Communication 63: 9-14. https://doi.org/10.1016/j.langcom.2018.03.007
DELEUZE, Gilles & GUATTARI, Félix. 1980. Mille plateaux: capitalisme et schizophrénie II. Paris, Eds. de Minuit.
FARAGE, Nádia. 1997. As flores da fala: práticas retóricas entre os Wapixana. Tese de doutorado. São Paulo: USP.
GIRARDI, Luisa. 2019. Corpos da Terra: crescimento, movimento e relação segundo os Katxuyana. Tese de doutorado, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, Universidade de São Paulo.
GRAHAM, Laura. 1993. “A public sphere in Amazonia? The depersonalized collaborative construction of discourse in Xavante”. American Ethnologist 20(4): 717-741. https://doi.org/10.1525/ae.1993.20.4.02a00030
GRAHAM, Laura.1995. Performing Dreams: Discourses of Immortality among the Xavante of Central Brazil. Austin: University of Texas Press.
HAUCK, Jan D. 2018. “The origin of language among the Aché”. Language & Communication 63: 76-88. https://doi.org/10.1016/j.langcom.2018.03.004
HAUCK, Jan D. & HEURICH, Guilherme O. 2018. “Language in the Amerindian imagination: An inquiry into linguistic natures”. Language & Communicationv. 63: 1-8. https://doi.org/10.1016/j.langcom.2018.03.005
HEURICH, Guilherme O. 2018. “Reporting, capturoing and voicing speech amongst the Araweté”. Language & Communication 63:49-56. https://doi.org/10.1016/j.langcom.2018.03.001
KELLY, José Antonio. 2017. “On Yanomami cerimonial dialogues: a political aesthetic of metamorphical agency”. Journal de la Société des Américanistes 131(1): 179-214. https://doi.org/10.4000/jsa.14892
LATOUR, Bruno. 2007. “Quel cosmos? Quelles cosmopolitiques?” In: L’émergence des cosmopolitiques, ed. J. Lolive e O. Soubeyran. Paris: La Découverte.
LÉVI-STRAUSS, Claude. 1955. Tristes Tropiques. Paris: Plon.
MACEDO, Valeria. 2009. Nexos da diferença: cultura e afecção em uma aldeia guarani na Serra do mar. Tese de doutorado, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, Universidade de São Paulo.
PERRONE-MOISÉS, Beatriz. 2015. Festa e guerra. Tese de Livre Docência. São Paulo: FFLCH-USP.
RANCIÈRE, Jacques. 1995. La Mésentente: politique et philosophie. Paris: Galilée.
RUMSEY, Alan. 2009. “L’anthropologie a-t-elle besoin de sa proper pragmatique?”. In: Paroles en Actes, ed. C. Severi e J. Bonhomme. Cahiers d’Anthropologie Sociale. Paris: LAS.
SEVERI, Carlo & BONHOMME, Julien (eds.). 2009. Paroles en Actes. Cahiers d’Anthropologie Sociale. Paris: LAS.
SILVERSTEIN, Michael. 2005. “The Poetics of Politics: ´Theirs´ and ‘Ours’”. Journal of Anthropological Research 61(1): 1- 24. https://doi.org/10.3998/jar.0521004.0061.101
STASCH, Rupert. 2011. “Ritual oratory revisited: the semiotics of effective action”. Annual Review of Anthropology 40: 159-174. https://doi.org/10.1146/annurev-anthro-081309-145623
STENGERS, Isabelle. 2007. “La proposition cosmopolitique”. Pp. 45-68 in (eds.). L’émergence des cosmopolitiques, ed. J. Lolive e O. Soubeyran. Paris: La Découverte,.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2004. “Perspectival anthropology and the method of controlled equivocation”. Tipiti 2(1): Article 1.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
1 Los autores conservan los derechos de autor del trabajo publicado bajo Creative Commons - Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0) que permite:
Compartir: copiar y redistribuir material en cualquier medio o formato
Adaptar: remezclar, transformar y construir a partir del material.
De acuerdo con los siguientes términos:
Atribución: debe otorgar el crédito adecuado, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Debe hacerlo bajo cualquier circunstancia razonable, pero de ninguna manera que sugiera que el licenciante lo respalda a usted o su uso.
No comercial: no puede utilizar el material con fines comerciales.
2 Los autores están autorizados a distribuir la versión del trabajo publicado en esta revista, en repositorios institucionales, temáticos, bases de datos y similares, con reconocimiento de la publicación inicial en esta revista;
3 Los trabajos publicados en esta revista serán indexados en las bases de datos, repositorios, portales, directorios y demás fuentes en las que la revista esté y estará indexada.
