O kãchi no MAE/UFPR: sobre uma experiência de curadoria compartilhada
DOI:
https://doi.org/10.5380/campos.v16i2.48272Keywords:
camas-de-gato, katukina, curadoria, museuAbstract
Apresento neste artigo os diálogos e negociações que tiveram lugar entre os curadores durante a concepção e realização da exposição Kãchi, realizada no Museu de Etnologia e Arqueologia da Universidade Federal do Paraná (MAE/UFPR). Montada a partir de uma curadoria compartilhada que reuniu a autora e dois katukina, a exposição buscou apresentar os jogos de barbante (ou camas-de-gato) que conheceu durante seu trabalho de campo na década de 1990.
References
AVERKIEVA, Julia & SHERMAN, Mark A. 1992. Kwakiutl String Figures. Seattle / London / New York: University of Washington Press/American Museum of Natural History.
BITTENCOURT, José Neves. 2008. “Mediação, curadoria, museu. Uma introdução em torno de definições, intenções e atores” In Cadernos de Diretrizes Museológicas 2. Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Cultura, Superintendência de Museus. https://doi.org/10.22239/2317-269x.01518
FABIAN, Johannes. 2013. O tempo e o outro. Como a antropologia estabelece seu objeto. Petrópolis: Vozes.
GALLOIS, Dominique. 1994. Mairi revisitada. A reintegração da Fortaleza de Macapá na tradição oral dos Waiãpi. São Paulo: NHII/USP/FAPESP. https://doi.org/10.1590/s0104-93131997000100009
GUEVARA, Ana. 2011. “De madre a hija: juegos de hilo y memoria(s) del paisaje mapuche”. Corpus. Archivos virtuales de la alteridad americana 1(1). https://doi.org/10.4000/corpusarchivos.939
ILLIUS, Bruno. 1994. “La ‘gran boa’. Arte y cosmologia de los Shipibo-Conibo”. Amazonía Peruana XII(24): 185-212. https://doi.org/10.52980/revistaamazonaperuana.vi24.116
KERSTEN, Márcia Scholtz. 2000. Os rituais do tombamento e a escrita da história. Curitiba: Editora da UFPR.
KOCH-GRÜMBERG, Theodor. 2005. Dois anos entre os indígenas. Viagens no noroeste do Brasil (1902-1905). Manaus: EDUA/FSDB. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v16i16p261-265
LIMA, Edilene Coffaci. 2000. Com os olhos da serpente. Tese de Doutorado. São Paulo: USP.
LIMA, Edilene Coffaci. 2012. “A gente é que sabe ou sobre as coisas katukina (pano)”. Revista de Antropologia 55 (1): 139-169.
LIMA, Edilene Coffaci. 2014. “’Nosso conhecimento vale ouro’: sobre o valor do trabalho de campo”. Anuário Antropológico 39 (1): 73-98. https://doi.org/10.4000/aa.650
MARTÍNEZ CASTELLOTE, Ramón. 1996. Juegos de los indios norteamericanos para jugar en la naturaleza. Madri: Miragrano ediciones.
MARTINI, André. 2012. “O retorno dos mortos: apontamentos sobre a repatriação de ornamentos de dança (busá, busá) do Museu do Índio, em Manaus, para o rio Negro”. Revista de Antropologia 55 (1): 331-356.
MONTAGNER MELATTI, Delvair. 1977. “Cerâmica marubo”. Cultura 25: 70-77.
OLIVEIRA FILHO, João Pacheco. 2007. “O retrato de um menino bororo: narrativa sobre o destino dos índios e o horizonte político dos museus, séculos XIX e XX”. Tempo, Revista digital do Programa de Pós-Graduação em História da UFF 12(23). https://doi.org/10.1590/s1413-77042007000200006
SHERMAN, Mark. A. 1992. “Introduction by Mark A. Sherman”. In J. Averkieva, & Mark A. Sherman. Kwakiutl String Figures. Seattle / London / New York: University of Washington Press/American Museum of Natural History.
VALENDRIESSCHE, Eric. 2014. “Ethnomathématique des jeux de ficelles trobriandais”. Ethnographiques.org 29. Disponível em http://www.ethnographiques.org/Ethnomathematique-des-jeux-de,1058, Acesso em 09/12/2015.
VICTOR, Paul-Émile. 1937. “Les jeux de ficelle chez les Eskimo d'Angmagssalik”. Journal de la Société des Américanistes 29 (2): 387-395. https://doi.org/10.3406/jsa.1937.1959
VIDAURRÁZAGA, Tamara. 2012. “Ka tere te vaka. Kai kai rapanui. Una aproximación crítica a su clasificación como juego”. Amerika [on line] 6. https://doi.org/10.4000/amerika.2988
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
1 Authors retain copyright to work published under Creative Commons - Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0) which allows:
Share — copy and redistribute material in any medium or format
Adapt — remix, transform, and build upon material
In accordance with the following terms:
Attribution — You must give appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes have been made. You must do so under any reasonable circumstances, but in no way that suggests that the licensor endorses you or your use.
Non-Commercial — You may not use the material for commercial purposes.
2 Authors are authorized to distribute the version of the work published in this journal, in institutional, thematic, databases and similar repository, with acknowledgment of the initial publication in this journal;
3 Works published in this journal will be indexed in databases, repositories, portals, directories and other sources in which the journal is and will be indexed.
