Memorial José Avelino: Um lugar de memória para iluminar memórias invisíveis
DOI:
https://doi.org/10.5380/campos.v16i1.45520Palavras-chave:
monumentos e memoriais, patrimônio cultural, memória traumática, sofrimento, fotografiaResumo
Este trabalho é resultado de reflexões no campo da memória e do patrimônio, seguindo uma vertente de estudos multidisciplinares sobre processos de patrimonialização e recebe influência direta dos campos da história e da antropologia visual. Entende-se a fotografia enquanto método e objeto de estudo, mas, sobretudo, como um modo de pensar através de imagens. O método corresponde a uma abordagem fenomenológica e interpretativa baseada na análise do discurso em memoriais criados em lugares marcados por experiências dolorosas. Propõe-se uma reflexão sobre a preservação e a transmissão de memórias dolorosas e a manifestação da memória por meio de imagens mentais ou objetuais. As imagens não falam por si, mas possuem o potencial de colocar as memórias em movimento e de fazer circular suas informações.Contudo,é necessário um exercício ético-moral, situado entre empatia e imaginação, que conecte o testemunho em primeira pessoa, possibilitado pela história oral, e a pensatividade das imagens.
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