Femininities, masculinities and gender performativity in ballet: approaches and deviations from heteronormativity
DOI:
https://doi.org/10.5380/cra.v23i2.84679Keywords:
gender, sexuality, men, women, balletAbstract
This study was built from participant observation, between February 2019 and March 2020, in a ballet school in the city of Curitiba, linked to one of the most recognized theaters in Brazil. Its objective was to talk about the gender performativities of individuals in this environment and about the forms of institutionalization of male and female roles regarding the binary and romantic opposition in this context. And, to outline the behaviors of boys in relation to girls in an environment historically dominated by them. It was noticed that ballet is an efficient tool to produce classical femininity and that gender differences are emphasized in this context. However, boys and men act both from this heteronormative performance required of a dancer and from their own “deviant” and non-hegemonic identity representations, in less formal moments.
References
Abreu, F. F. (2017). Reflexões sobre gênero no balé clássico. Revista Artemis, 23(1), 149-155. https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2017v23n1.35795
Adams, M. L. (2005). Death to the Prancing Prince: Effeminacy, Sport Discourses and the Salvation of Men’s Dancing. Body and Society, 11(4), 63-86. https://doi.org/10.1177/1357034X05058020
Adelman, M. (2003). Mulheres atletas: re-significações da corporalidade feminina? Estudos Feministas, 11(2), 445-465. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2003000200006
Alterowitz, G. (2014). Toward a feminist Ballet Pedagogy: teaching strategies for ballet technique classes in the twenty-first century”. Journal of Dance Education, 14(1), 8-17. http://dx.doi.org/10.1080/15290824.2013.824579.
Assis, M. D. P., & Saraiva, M. C. (2013). O feminino e o masculino na dança: das origens do balé à contemporaneidade. Movimento, 19(2), 303-323. https://doi.org/10.22456/1982-8918.29077
Bourcier, P. (2001). História da dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes.
Bourdieu, P. (1990). Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense.
Bridges, T. (2014). Hybrid Masculinities, Sexual Aesthetics, and the Changing Relationship between Masculinity and Homophobia. Gender & Society, 28(1), 58-82. https://doi.org/10.1177/0891243213503901
Bromberger, C. (2008). As práticas e os espetáculos esportivos na perspectiva da etnologia. Horizontes Antropológicos, 14(30), 237-253. https://doi.org/10.1590/S0104-71832008000200011
Butler, J. (2015). Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Camargo, W. X., & Kessler, C. S. (2017). Além do masculino/feminino: gênero, sexualidade, tecnologia e performance no esporte sob perspectiva crítica. Horizontes Antropológicos, 23(47), 191-225. https://doi.org/10.1590/S0104-71832017000100007
Carrion, L. C. (2019). Entre a rua e a Cypher: processos de reapropriação da cidade de Curitiba através da Dança Breaking (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
Carvalho, A. C. G., Paula, K. C., Azevedo, T. M. C., & Nóbrega, A. C. L. (1998). Relação entre flexibilidade e força em adultos jovens de ambos os sexos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 4(1), 2-8. https://doi.org/10.1590/S1517-86921998000100002
Carvalho, J. M. (2007). Corpos em risco: etnografando bailarinos de dança contemporânea em Florianópolis com ênfase em suas trajetórias na dança, noções de corpo e corporalidade (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
Clegg, H., Owton, C., & Allen-Collinson, J. (2016). The cool stuff!: gender, dance and masculinity. Psychology of Women Section Review, 18(2), 6-16.
Clegg, H., Owton, C., & Allen-Collinson, J. (2018). Challenging conceptions of gender: UK dance teachers’ perceptions of boys and girls in the ballet studio. Research in Dance Education, 19(2), 128-139. https://doi.org/10.1080/14647893.2017.1391194
Clegg, H., Owton, C., & Allen-Collinson, J. (2019). Attracting and Retaining Boys in Ballet: a qualitative study of female dance teachers. Journal of Dance Education, 19(4), 158-167. https://doi.org/10.1080/15290824.2018.1472381
Cohen, A. (1979). Antropología política: el análisis del simbolismo en las relaciones de poder. In J. Llobera (ed). Antropología política (pp 53-83). Barcelona: Editorial Anagrama.
Connell, R. (1995). Políticas da masculinidade. Educação & Realidade, 20(2), 185-206.
Connell, R., & Messerschmidt, J. (2005). Hegemonic Masculinity: rethinking the Concept. Gender & Society, 19(6), 829-859. https://doi.org/10.1177/0891243205278639
DaMatta, R. (1978). O ofício do etnólogo, ou como ter Anthropological blues. Boletim do Museu Nacional, 27, 1-12.
Devide, F. P., & Votre, S. J. (2005). Doping e mulheres nos esportes. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 27(1), 123-138.
Elias, N., & Scotson, J. (2000). Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Elliot, K. (2016). Caring masculinities: theorizing an emerging concept. Men and masculinities, 19(3), 240-259. https://doi.org/10.1177/1097184X15576203
El País. (2020). Tamara Rojo. Disponível em: <https://elpais.com/elpais/2020/04/08/eps/1586352980_972135.html>. Acesso em 20 abr. 2020.
Fisher, J. (2014). Why ballet men do not stand on their toes (but Georgian men do). The World of Music, 3(2), 59-77.
Flood, M. (2008). Men, Sex, and Homosociality: How bonds between Men Shape Their Sexual Relations with Women. Men and Masculinities, 10, 339-359. https://doi.org/10.1177/1097184X06287761
Fortes, M. S. R., Marson, R. A., & Martinez, E. C. (2015). Comparação de desempenho físico entre homens e mulheres: revisão de literatura. Revista Mineira de Educação Física, 23(2), 54-69.
Furlan, C. C., & Santos, P. L. (2008). Futebol feminino e as barreiras do sexismo nas escolas: reflexões acerca da invisibilidade. Motrivivência, 20(30), 28-43. https://doi.org/10.5007/2175-8042.2008n30p28
Hanna, J. (1999). Dança, sexo e gênero: signos de identidade, dominação, desafio e desejo. Rio de Janeiro: Rocco.
Jackson, S. (2006). Gender, sexuality and heterosexuality: the complexity (and limits) of heteronormativity. Feminist Theory, 7(1), 105-121. https://doi.org/10.1177/1464700106061462
Kealiinohomoku, J. (2013). Uma antropóloga olha o ballet clássico como uma forma de dança étnica. (Trad. Giselle G. A. Camargo). In G. A. Camargo (org). Antropologia da Dança I (pp. 123-142). Florianópolis: Insular.
Koutsouba, M. (1999). ‘Outsider’ in an ‘Inside’ World, or Dance Ethnography at Home. In T. J. Buckland (ed). Dance in the Field: theory, methods, and issues in dance ethnography (pp. 186-195). Londres: Macmillan.
Lara, T. C. M. (2018). Quando dançam os homens: construções de gênero e masculinidades entre bailarinos em Belo Horizonte e Viçosa (MG) (Tese de Doutorado). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Le Breton, D. (2013). Adeus ao corpo: antropologia e sociedade. Campinas: Papirus.
Leite, L. C. M. (2007). O foco narrativo. São Paulo: Ática.
Litman, J., & Pezzo, M. (2004). Individual differences in attitudes towards gossip. Personality and Individual Differences, 38, 963-980. https://doi.org/10.1016/j.paid.2004.09.003
Lopes, C. R. R. (2011). Masculinidade em Rose: gays efeminados/homens discretos. Métis: história & cultura, 10(20), 165-184.
Lopes, J. S. (2016). Sobre as pontas dos pés: considerações a respeito do ensino do balé clássico, do seu imaginário e da saúde (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
Magnani, J. G. C. (2000). Quando o campo é a cidade: fazendo antropologia na cidade. In J. G. C. Magnani, & L. L. Torres (eds). Na Metrópole: textos de antropologia urbana. (pp 12-53). São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo/Fapesp.
Magnani, J. G. C. (2009). Etnografia como prática e experiência. Horizontes Antropológicos, 15(32), 129-156. https://doi.org/10.1590/S0104-71832009000200006
Marcus, G. (1991). Identidades passadas, presentes e emergentes: requisitos para etnografias sobre a modernidade no final do século XX ao nível mundial. Revista de Antropologia, 34, 197-221. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.1991.11301
Marques, A. C., & Villela, J. M. (2005). O que se diz, o que se escreve: etnografia e trabalho de campo no sertão de Pernambuco. Revista de Antropologia, 48(1), 37-74. https://doi.org/10.1590/S0034-77012005000100002
Medina, J., Ruiz, M., Almeida, D., Yamaguchi, A., & Marchi Júnior, W. (2008). As representações na dança: uma análise sociológica. Movimento, 14(2), 99-113. https://doi.org/10.22456/1982-8918.2106
Montero, P. (1991). Reflexões sobre uma Antropologia das sociedades complexas. Revista de Antropologia, 34, 103-130. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.1991.111255
Montes, V. (2013). The Role of emotions in the construction of masculinity: Guatemalan Migrant Men, Transnational Migration, and Family Relations. Gender & Society, 27(4), 469-490. https://doi.org/10.1177/0891243212470491
Nascimento e Silva, D. G. (2017). Corpo-Escrita no balé: para repensar o corpo doce da bailarina da caixinha de música em uma pesquisa em educação e arte (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.
Nascimento, R. N. F., & Figueiredo, M. P. M. (2021). Ações e reações da escola diante de masculinidades hegemônicas e não hegemônicas: um olhar antropológico. Campos, 22(1), 49-68. https://doi.org/10.5380/cra.v22i1.74199
Oliveira, R. C. (1996). O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever. Revista de Antropologia, 39(1), 13-37. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.1996.111579
Peixoto, F. A. (2011). O olho do etnógrafo. Sociologia & Antropologia, 1(2), 195-215. https://doi.org/10.1590/2238-38752011v129
Pickard, A. (2013). Ballet body belief: perceptions of an ideal ballet body from young ballet dancers. Research in Dance Education, 14(1), 3-19. http://dx.doi.org/10.1080/14647893.2012.712106
Polasek, K., & Roper, E. (2011). Negotiating the gay male stereotype in ballet and modern dance. Research in Dance Education, 12(2), 173-193. https://doi.org/10.1080/14647893.2011.603047
Ravaldi, C., Vannacci, A., Bolognesi, E., Mancini, S., Faravelli, C., & Ricca, V. (2006). Gender role, eating disorder symptoms, and body image concern in ballet dancers. Journal of Psychosomatic Research, 61, 529-535. https://doi.org/10.1016/j.jpsychores.2006.04.016
Richardson, N. (2016). “‘Whether you are gay or straight, I don’t like to see effeminate dancing’: effeminophobia in performance-level ballroom dance.” Journal of Gender Studies, 27(2), 207-219. https://doi.org/10.1080/09589236.2016.1202105
Risner, D. (2014). Bullying victimisation and social support of adolescent male dance students: an analysis of findings. Research in dance education, 15(2), 179-201. https://doi.org/10.1080/14647893.2014.891847
Robinson, V., Hall, A., & Hockey, J. (2009). Masculinities, sexualities, and the limits of subversion: being a man in hairdressing. Men and Masculinities, 14(1), 31-50. https://doi.org/10.1177/1097184X09354857
Sartre, M. (2013). Virilidades gregas. In A. Corbin, J. Courtine, & G. Vigarello (eds). História da virilidade: a invenção da virilidade – da Antiguidade às Luzes (pp. 17-70). Petrópolis: Vozes.
Silva, H. R. S. (2009). A situação etnográfica: andar e ver. Horizontes Antropológicos, 15(32), 171-188. https://doi.org/10.1590/S0104-71832009000200008
Strathern, M. (2016). Revolvendo as raízes da antropologia: algumas reflexões sobre “relações”. Revista de Antropologia, 59(1): 224-257. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2016.116918
Thuillier, J. (2013). Virilidades romanas: vir, virilitas, virtus. In A. Corbin, J. Courtine, & G. Vigarello (eds). História da virilidade: a invenção da virilidade – da Antiguidade às Luzes (pp. 71-124). Petrópolis: Vozes.
Veiga, F. B. (2012). A dança das regras: a invenção dos estatutos e o lugar do respeito nas gafieiras cariocas. Antropolítica, 33(2), 51-71.
Wacquant, L. (2002). Corpo e alma: notas etnográficas de um aprendiz de boxe. Rio de Janeiro: Relume Dumará.
Wulff, H. (2008). Ethereal expression: paradoxes of ballet as a global physical culture. Ethnography, 9(4), 518-535. https://doi.org/10.1177/1466138108096990
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
1 Authors retain copyright to work published under Creative Commons - Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0) which allows:
Share — copy and redistribute material in any medium or format
Adapt — remix, transform, and build upon material
In accordance with the following terms:
Attribution — You must give appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes have been made. You must do so under any reasonable circumstances, but in no way that suggests that the licensor endorses you or your use.
Non-Commercial — You may not use the material for commercial purposes.
2 Authors are authorized to distribute the version of the work published in this journal, in institutional, thematic, databases and similar repository, with acknowledgment of the initial publication in this journal;
3 Works published in this journal will be indexed in databases, repositories, portals, directories and other sources in which the journal is and will be indexed.
