Entre el gran Kalunga y el pequeño Kalunga: territorios invisibles, imágenes arquetípicas y artes de la oscuridad
DOI:
https://doi.org/10.5380/cra.v23i1.82212Palabras clave:
raza, ciencias, artes visuales, kalunga, autodeterminaciónResumen
Este artículo busca entender un apartado de las artes visuales “afrobrasileñas” como categoría artística, basado en el estudio de obras de Josafá Neves, Dalton Paula, Rosana Paulino y Miguel dos Santos. Observando en sus procesos creativos preguntas sobre la ciencia del siglo XIX como creadora de la categoría “raza”, demandas de la gente negra común, el lugar de los negros en la sociedad brasileña y pensando cómo a veces el arte se vuelve “afro-indígena” por condiciones relacionales y sociales que diálogo con las artes visuales afro. Por tanto, pensar en esta producción artística afro como narrativas de dolor, políticas de negociación de espacios entre el arte canónico occidental, predominantemente blanco que representa una clase y no una diversidad cultural. Entonces, entender el devenir como la necesidad de experimentar el mundo, fuera del estándar que todavía se establece en la estructura racista de la sociedad brasileña
Citas
Agassiz, L. (2000). Viagem ao Brasil (1865-1866). Brasília: Senado Federal/Conselho Editorial.
Aumont, J. (2002). A imagem. Campinas: Papirus.
Azevedo, T. (1955). As elites de cor: um estudo da ascensão social. São Paulo: Nacional.
Bachelard, G. (2008). A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes.
Baiocchi, M. N. (1995). Kalunga - A Sagrada Terra. Revista da Faculdade de Direito, UFG, 19(20), 107-120. https://doi.org/10.5216/rfd.v19i1.11941
Bastide R., & Fernandes, F. (1959). Brancos e negros em São Paulo. São Paulo: Brasiliana.
Belting, H. (2002). Beyond iconoclasm: N. J. Paik, The Zen Gaze, and the Escape from Representation. In B. Latour, & P. Weibel (ed.). Iconoclasm: beyond the images wars in Science, Religion and Arts (pp.65-78). Karlsruhe: ZKM.
Biehl, J. (2014). Ethnography in the way of theory. In V. Das, M. Jackson, A. Kleinman, & B. Singh (ed.). The Ground Between: Anthropologists Engage Philosophy (pp.94-115). California: Duke University Press.
Butler, J. (2018). É impossível viver uma vida boa em uma vida ruim? In Corpos em Aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia (pp. 213-244). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Camargo, O. (1979). A descoberta do frio. São Paulo: Editores Populares.
Cascudo, L. C. (2002). Dicionário do Folclore Brasileiro. 11ª. ed. ilust. São Paulo: Global.
Certeau, M. (1998). A invenção do cotidiano - artes de fazer. Petrópolis: Vozes.
Cesaire, A. (2010). Discurso sobre a negritude. Belo Horizonte: Nandyala.
Cesaire, A. (2011[1951]). O contributo do homem negro. In M. R. Sanches. (org.) Malhas que os impérios tecem. Textos anticoloniais, contextos pós-coloniais. Lisboa: Ed. 70.
Collins, H P. (2016). Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Revista Sociedade e Estado, 31, (1), 99-127. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100006
Conduru, R. (2009). Negrume multicor - arte, África e Brasil. Acervo – Revista Arquivo Nacional, 22(2), 29-44.
Das, V. (2014). Action, expression and everyday life: reccouting household events. In V. Das, M. Jackson, A. Kleinman, & B. Singh (ed.). The ground between: anthropologists engage Philosophy (pp. 279-307). California: Duke University Press.
Deleuze, G., & Guattari, F. (2000[1980]). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. vol.1. São Paulo: Ed.34.
Deleuze, G., & Parnet, C. (1998). Diálogos. São Paulo: Escuta.
Dos Anjos, J. C. G. (2006). No território da linha cruzada: a cosmopolítica afro-brasileira. Porto Alegre: Editora da UFRGS/ Fundação Cultural Palmares.
Du Bois, W. E. B. (1998). As almas do povo negro. São Paulo: Veneta.
Fanon, F. (2008). Pele negra máscaras brancas. Salvador: EDUFBA.
Fu-Kiau, K. K. B. (1991). A visão Bântu Kôngo da sacralidade do mundo natural. Bahia: Vantage Press.
Goldman, M. (2011). Cavalo dos Deuses: Roger Bastide e as transformações das religiões de matriz africana no Brasil. Revista de Antropologia, 54(1), 408-432. https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/38604
Gombrich, E. H. (1986). New light on old masters. Oxford: Phaidon.
Guattari, F. (2006). Coasmose. Um novo paradigma estético. Rio de Janeiro: Editora 34.
Haag, C. (2010). As fotos secretas do professor Agassiz. Revista Pesquisa Fapesp, São Paulo, 75, set. https://revistapesquisa.fapesp.br/as-fotos-secretas-do-professor-agassiz/
Heidegger, M. (1977). A origem da obra de arte. Lisboa: Ed. 70.
Ingold, T. (2008). Pare, olhe, escute! Visão, audição e movimento humano. Ponto Urbe. Revista do Núcleo de Antropologia Urbana da USP, 3, 1-43. https://doi.org/10.4000/pontourbe.1925.
Ingold, T. (2012). Trazendo as coisas de volta a vida: Emaranhados criativos num mundo materiais. Horizontes antropológicos, 18(37), 25-44. https://doi.org/10.1590/S0104-71832012000100002
Ingold, T. (2015). Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis: Vozes.
Kandinsky, W. (1970). Ponto, linha, plano. Arte e comunicação. Lisboa: Ed. 70.
Kierkegaard, S. (2007). O conceito de angústia. São Paulo: Hemus.
Latour, B. (2008). Reagregando o social: uma introdução à teoria ator-rede. Salvador: EDUFBA.
Le Breton, D. (2007). A sociologia do corpo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Vozes.
Lévi-Strauss, C. (1983). O olhar distanciado. Lisboa: Ed. 70.
Lotierzo, T. (2013). Contornos do (in)visivel: a redenção de Cam, racismo e estética na pintura brasileira do último Oitocentos (Dissertação de mestrado). Universidade de Sao Paulo, São Paulo.
Marinho, T. A. (2017). Território e cultura entre os Kalunga: para além do culturalismo. Caderno CRH, 30(80), 355-370. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-49792017000200009
Martinez-Ruiz, B. (2009). Kongo Atlantic Body Language. Les actes de colloques du musée du quai Branly Jacques Chirac, 2, 1-27. https://doi.org/10.4000/actesbranly.462
Mbembe, A. (2014). Crítica da razão negra. Lisboa: Antígona.
Menezes Neto, H. S. (2018). Entre o visível e o oculto: a construção do conceito da arte afro-brasileiro (Dissertação de mestrado). Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Mirza, H. S. (1997). Black British Feminism. A Reader. London: Routledge.
Munanga, K. (1988). Negritude: Usos e Sentidos. 2ª ed. São Paulo: Editora Ática.
Munanga, K. (2000). Arte afro-brasileira: o que é afinal? In N. Aguilar (Org.). Mostra do Descobrimento: arte afro-brasileira. São Paulo: Associação Brasil 500 Anos Artes Visuais.
Munanga, K. (2004). Entrevista. A difícil tarefa de definir quem é negro no Brasil. Revista Estudos Avançados, 18(50), 31-66. https://doi.org/10.1590/S0103-40142004000100005
Munanga, K., & Gomes N. L. (2006). O negro no Brasil de hoje. São Paulo: Global.
Ndombele, D. E. (2018). Em comunicação pessoal por Dom,
/12/2018 09:37. Prof. Eduardo David Ndombele. Departamento de Letras Modernas. Instituto
Superior de Ciências de Educação do Uíge -Angola.
Oliveira, A. M. (2012). Memória da pele: o devir da arte contemporânea afro-brasileira. Arte e Cultura da America Latina, 25, 35-42. https://bdpi.usp.br/directbitstream/ac9e7ecd-1a29-4d7e-955f-5cef-76facdf0/ALE017_,memoriapele.pdf
Paulino, R. (2011). Imagens de sombras (Tese Doutorado). Programa de Pós-graduação em Comunicação
e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Pollak, M. (1992). Memória e identidade social. Revista Estudos Históricos, 5(10), 200-212. https://
bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/1941
Poulton, B. E. (2007[1890]). The colors of animals: their meaning and use, especially considered in
the case of insects. New York: D. Appleton & C. New York. https://doi.org/10.5962/bhl.title.11353
Senghor, L. S. (2011[1951]). O contributo do homem negro. In M. R. Sanches. (org.) Malhas que os impérios tecem. Textos anticoloniais, contextos pós-coloniais. Lisboa: Ed. 70.
Silva, A. O. (2018). Galeria & Senzala: a (im)pertinência da presença negra nas artes do Brasil (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
Simioni, A. P. C. (2010). Bordado e transgressão: questões de gênero na arte de Rosana Paulino e Rosana Palazyan. Revista Proa, 2, 1-19. https://www3.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/proa/article/view/2375
Souza, M. R. A. (2018). Corporeidade negra como local para discursos na arte afro-brasileira contemporânea (Monografia de Instituto de Artes). Universidade de Brasília, Brasília.
Souza, N. S. (1990). Tornar-se negro. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Tagusagawa, S. N. (2015). A cerâmica e sua poéticas: transcender limites (Tese de Doutorado). Programa de Pós-graduação em Poéticas Visuais, Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo. 10.11606/T.27.2015.tde-29062015-151658
Tvardovskas, S. L. (2010). Rosana Paulino: “é tão fácil ser feliz?”. Gênero, 10, (2), 235-256. https://
periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/30878
Vernant, J. P. (1990). Mito e pensamento entre os gregos: estudos de psicologia histórica. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Veyne, P. (1971). Como se escreve a História. Lisboa: Edições 70.
Weber, M. (2011). A “objetividade” do conhecimento nas ciências sociais. São Paulo: Ática.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
1 Los autores conservan los derechos de autor del trabajo publicado bajo Creative Commons - Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0) que permite:
Compartir: copiar y redistribuir material en cualquier medio o formato
Adaptar: remezclar, transformar y construir a partir del material.
De acuerdo con los siguientes términos:
Atribución: debe otorgar el crédito adecuado, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Debe hacerlo bajo cualquier circunstancia razonable, pero de ninguna manera que sugiera que el licenciante lo respalda a usted o su uso.
No comercial: no puede utilizar el material con fines comerciales.
2 Los autores están autorizados a distribuir la versión del trabajo publicado en esta revista, en repositorios institucionales, temáticos, bases de datos y similares, con reconocimiento de la publicación inicial en esta revista;
3 Los trabajos publicados en esta revista serán indexados en las bases de datos, repositorios, portales, directorios y demás fuentes en las que la revista esté y estará indexada.
