“Cravados do tempo”: entre territorialidades y conjugar partidas en un entrelazarse con fotografías
DOI:
https://doi.org/10.5380/cra.v23i1.79201Palabras clave:
Interlocución, emociones, fotografías, cementerios, memoriaResumen
Este ensayo fotoetnográfico propone experimentalmente entrelazamientos de emociones e “interlocución compartida”. Partiendo de un conjunto de imágenes capturadas en dos cementerios busco hacer memoria en dos tiempos: procesos de luto y modos de lidiar con las emociones en campo por medio de fotografías y plantas. Fotografías vinculadas a una exposición y a lo que podría ser comprendida como una dimensión externa de la actividad etnográfica, muestran su cara permeable. La articulación entre jardines y cementerios del trabajo artístico visitado se desdobló en trayectos de temas con los cuales yo me relacionaba a través de la aproximación y el distanciamiento, respectivamente. El conjunto fotográfico, revisitado después de la partida de Luara y Amanda, dos mujeres con las que compartí interlocución, unió, a un solo tiempo, la revisita de los modos de relación con imágenes y vegetales en los procesos subjetivos, los vínculos de plantas y fotografías como temas de trabajo relacionados con la interlocución compartida y la atribución de sentido a los dos espacios cementeriales.
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