“Liberdade, Justiça e Democracia”: construções de uma “sensibilidade jurídica” no discurso zapatista
DOI:
https://doi.org/10.5380/cam.v10i1.16266Palavras-chave:
discurso zapatista, sensibilidade jurídica, Sociedade Civil, Direitos Humanos, Mandar ObedecendoResumo
O presente artigo foi extraído de uma pesquisa sobre discursos do Movimento Zapatista. Caracterizado inicialmente como uma insurgência armada formada por indígenas Maias, este movimento deve grande parte da sua visibilidade aos seus escritos que circulam pela internet em proporções globais. O objetivo deste texto é refletir sobre a construção de três categorias fundamentais para o embasamento do pleito zapatista: “liberdade, justiça e democracia”. Tais categorias moldam a percepção de uma “sensibilidade jurídica” no discurso. No entanto, para entender essa tríade, faz-se necessária uma fundamentação em construções êmicas acerca de atores e elementos que historicamente estão presentes na configuração do que os zapatistas entendem por estes pilares: o México, a Sociedade Civil, os Direitos Humanos e o “Mandar Obedecendo”.
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