Mulher, Vida e Liberdade: gênero, etnicidade e ecologia no movimento de mulheres Curdas em Rojava

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/cra.v19i2.62051

Palavras-chave:

questão curda, gênero, ecologia, Oriente Médio

Resumo

O presente artigo busca apresentar um debate sobre as articulações entre gênero, etnicidade e ecologia nos movimentos organizados de mulheres curdas, situados majoritariamente no território declarado autônomo conhecido como Kobane, na Região Norte da Síria. No texto, apresentarei uma breve trajetória dos movimentos de luta pela autonomia do Curdistão ao longo do século XX e as negociações das categorias de igualdade de gênero, que vem sendo mobilizada e promovida pelo movimento de mulheres curdas como pilar do movimento de fundação de uma nação curda. Como conclusão, apresentarei uma reflexão sobre como o lema Jîn, Jîan e Azadî (mulher, vida e liberdade, respectivamente), que orienta as perspectivas de restruturação da vida produtiva e reprodutiva das mulheres curdas, e como esse processo pode dialogar com os debates do campo da ecologia e dos feminismos pós-coloniais produzidos a partir de estudos e reflexões sobre diferentes comunidades indígenas e quilombolas na América Latina.

Biografia do Autor

Flávia Paniz, Unicamp

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Sociologia, IFCH, UNICAMP.

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Publicado

2018-12-31

Como Citar

Paniz, F. (2018). Mulher, Vida e Liberdade: gênero, etnicidade e ecologia no movimento de mulheres Curdas em Rojava. Campos - Revista De Antropologia, 19(2), 14–30. https://doi.org/10.5380/cra.v19i2.62051

Edição

Seção

Dossiê