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Sua doação é meu negócio: Uma etnografia em um empreendimento de Crowdfunding brasileiro.

Louise Scoz Pasteur de Faria

Resumo


Viver os sonhos. Mudar o mundo. Fazer acontecer. Expressões impregnadas de moralidade e subjetividade passaram a compor a gramática das paisagens empresariais contemporâneas, associadas fortemente à uma idéia de inovação como um fluxo contínuo e criativo de idéias, coisas e pessoas que colocam "o novo” em movimento. Falar em inovação pode parecer, muitas vezes, parte de uma narrativa dispersa e desincorporada que reifica noções de eficácia, produtividade e racionalidade econômica. Isso, no entanto, não conduz a uma reflexão densa a respeito dos modos através dos quais a economia é pensada, feita e imaginada no curso da vida. A partir de uma etnografia de um empreendimento de tecnologia crowdfunding brasileiro, busco apreender os modos através dos quais essa gramática da inovação é agenciada e suas implicações econômicas, políticas e subjetivas. 

 


Palavras-chave


Antropologia econômica; inovação; agenciamento; subjetividade; criatividade.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/cra.v17i1.48174

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