Roy Wagner e a fractalidade: considerações sobre o gesto êmico
DOI:
https://doi.org/10.5380/campos.v15i1.41168Palavras-chave:
Roy Wagner, fractalidade, nomeação, gesto êmicoResumo
Com base em uma leitura detida de “A pessoa fractal”, de Roy Wagner, pretende-se pensar a questão da nomeação da diferença e sua vinculação ao gesto êmico na antropologia. A partir da proposta de fractalidade wagneriana, coloca-se em pauta uma questão de ordem filosófico-metodológica: como fundamentar a ideia de uma conceitualização nativa circunscrita por um nome? Para enfrentá-la, o texto a seguir acompanha o tratamento dado por Wagner à nomeação, à moeda e à liderança melanésias e argumenta que para aceitar o suposto da instanciação e retenção de escala fractal seria preciso abrir mão da diferença no interior da diferença.
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