OTIMIZAÇÃO DA EXTRAÇÃO DE COMPOSTOS BIOATIVOS DA FARINHA DA CASCA DE BANANA VERDE
DOI:
https://doi.org/10.5380/cep.v42i2.94640Palavras-chave:
Musa spp, DELINEAMENTO EXPERIMENTAL, INGREDIENTE ALTERNATIVOResumo
A banana é uma fruta amplamente cultivada e consumida, sendo o Brasil um dos maiores produtores. Aproximadamente 36 milhões de toneladas de casca de banana são geradas a cada ano e este é um subproduto com potencial de aplicação nas áreas de processamento de alimentos como ingrediente alternativo. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi otimizar o processo de extração de compostos bioativos da farinha de casca de banana nanica verde. As cascas das bananas foram higienizadas e na sequência foram secas a 45 ºC por 48 horas. As farinhas, denominadas FCBV, foram caracterizadas em termos de compostos bioativos a partir da extração com base no delineamento fatorial 32, com 2 fatores (concentração e tempo) e em 3 níveis para concentração (0,04; 0,06 e 0,08 g/mL) e tempo (1; 12,5 e 24h). Para o teor de compostos fenólicos totais, obteve-se 1168,53 ± 39,21 mg EAG/100 g, na concentração de 0,04 g/mL em 1 hora, assim como nas mesmas condições obteve-se o maior teor de flavonoides totais, 326,53a ± 9,65 mg ECAT/100 g. Além disso, obteve-se 1,22 ± 0,12 µg/100g, para carotenoides totais. Com base no exposto, a farinha da casca de banana verde apresentou teores relevantes de compostos bioativos. Portanto, considera-se um subproduto com potencial de uso pela indústria de alimentos.
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