ESTABILIDADE OXIDATIVA DOS ÓLEOS DE MACADÂMIA E DE PISTACHE
DOI:
https://doi.org/10.5380/cep.v25i1.8402Palavras-chave:
MACADÂMIA, PISTACHE, ÓLEO, ÍNDICE DE ESTABILIDADE OXIDATIVA, RANCIMAT, MACADAMIA, PISTACHIO, OIL, OSI (OIL STABILITY INDEX)Resumo
O objetivo deste trabalho foi a avaliação da composição e da estabilidade oxidativa dos óleos de macadâmia e de pistache. Os óleos de amostras de amêndoas de macadâmia e pistache foram analisados quanto à composição em ácidos graxos, triacilgliceróis e esteróis. A estabilidade oxidativa (OSI) foi avaliada em Rancimat 679 Metrohm nas temperaturas de 98, 110 e 120ºC com fluxos de ar de 8,33 e 10 L/h. Os óleos de macadâmia e de pistache foram também adicionados aos óleos de soja e de girassol (em níveis de 5 a 20%) para se avaliar possível aumento de estabilidade oxidativa desses últimos. As amostras de óleo de macadâmia apresentaram como ácidos graxos predominantes o oléico (63,41 a 67,03%) e o palmitoléico (10,32 a 14,27%), enquanto que no óleo de pistache predominaram o oléico (53,83 a 56,85%) e linoléico (31,38 a 32,26%). O índice de estabilidade oxidativa (OSI) a 98ºC para os óleos de pistache e macadâmia atingiram, respectivamente, 93h e valores maiores que 96h, indicativos de alta estabilidade oxidativa. Tais valores encontram-se entre os mais altos relatados na literatura para óleos vegetais nessa temperatura. Ocorreu redução do OSI com o aumento de temperatura, tanto para o óleo de macadâmia como para o de pistache. Verificou-se apenas discreto aumento na estabilidade oxidativa das misturas de óleos de soja e girassol após a adição dos óleos de pistache e macadâmia.
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