DETERMINAÇÃO DO TEOR DE LUTEÍNA EM HORTALIÇAS
DOI:
https://doi.org/10.5380/cep.v25i2.5205Palavras-chave:
luteína, carotenóides, vegetais.Resumo
A luteína, carotenóide macular de coloração amarela, é amplamente conhecida pelo seu efeito benéfico à saúde. Uma vez que os seres humanos não apresentam a capacidade de sintetizar carotenóides, entre eles a luteína, estes devem ser supridos pelo consumo balanceado de frutas e hortaliças. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o teor de luteína em algumas hortaliças comumente consumidas no estado de Minas Gerais, de forma a fornecer dados para que a população possa conhecer as melhores fontes desse carotenóide. A extração do pigmento foi realizada com acetona, etanol, hexano e tetraidrofurano, por 24h. Após a extração realizou-se a saponificação com KOH etanólico 10%, visando eliminar impurezas como clorofila e ácidos graxos. O teor de luteína nas hortaliças foi determinado por medidas espetrofotométricas e confirmado por CLAE. Pelos resultados obtidos no trabalho, verificou-se que a acetona foi o solvente mais efetivo para a extração do pigmento. O hexano não deve ser empregado na extração de vegetais frescos, uma vez que a extração nestas condições não é eficiente. Vegetais como, couve, rúcula, agrião, mostarda, acelga, espinafre, azedinho e brócolis, constituem fontes ricas em luteína. Faz-se necessário ressaltar o teor elevado deste carotenóide encontrado no lobrobô, também conhecido como ora-pro-nobis, bem como, na serralha, no almeirão e na taioba, todos vegetais não convencionais e de consumo regionalizado.
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