CARACTERIZAÇÃO SENSORIAL, FÍSICO-QUÍMICA E ACEITAÇÃO DE BEBIDAS DE CAFÉS EXÓTICOS E DE DIFERENTES CATEGORIAS BRASILEIRAS COMERCIAIS
DOI:
https://doi.org/10.5380/cep.v33i2.47169Resumo
Considerando a introdução de cafés denominados exóticos no mercado nacional, e sua potencialidade de crescimento do consumo, o objetivo deste trabalho foi determinar o perfil sensorial, físico-químico e aceitação de bebidas de cafés exóticos (Jacu e Civeta) e de categorias brasileiras (Tradicional, Premium e Gourmet). Foram determinados o pH, acidez titulável, sólidos solúveis, perfil sensorial e a aceitação. Os dados foram tratados por Análise de Variância (ANOVA), teste de Tukey e Análise de Componentes Principais. O pH variou de 4,86 (Gourmet) a 5,34 (Tradicional), acidez titulável de 116,28 mL (Civeta) a 175,22 de NaOH 0,1N/100g amostra (Gourmet) e sólidos solúveis de 1,62 (Jacu) a 2,23°Brix (Tradicional). O perfil sensorial foi determinado pela Análise Descritiva Quantitativa por 13 julgadores selecionados e treinados. Nove atributos foram avaliados; cor marrom, aparência oleosa, translúcida, aroma de queimado, sabor de queimado, gosto doce, ácido e amargo e sensação adstringente. Destes, o gosto ácido não foi importante para discriminação dos cafés. A bebida de café Jacu se distinguiu das demais por apresentar características sensorias menos intensas, exceto para doçura. O café Civeta apresentou intensidades intermediarias nos atributos sensoriais e apresentou maior aceitação (6,5) que o café Gourmet (6,0) quando avaliado por 75 consumidores e escala hedônica de nove pontos.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright for articles published in this magazine belongs to the author, with first publication rights for the magazine. By virtue of appearing in this public access magazine, the articles are free to use, with their own attributions, in educational and non-commercial applications.