AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE PESCADA AMARELA (Cynoscion acoupa) COMERCIALIZADA RESFRIADA UTILIZANDO O MÉTODO DO ÍNDICE DE QUALIDADE (MIQ), ANÁLISES QUÍMICAS E MICROBIOLÓGICAS
DOI:
https://doi.org/10.5380/cep.v32i2.39035Palavras-chave:
FRESCOR, PEIXE, MIQ, AVALIAÇÃO SENSORIALResumo
Analisou-se a qualidade química e microbiológica da pescada
amarela (Cynoscion acoupa), proveniente de 14 pontos de
comercialização das cidades de Santos, São Vicente e Praia
Grande, (litoral do Estado de São Paulo), e utilizou-se o Método do
Índice de Qualidade (MIQ) para avaliação sensorial do seu frescor.
Amostras de pescada amarela obtidas de pescador artesanal no
mesmo dia da captura também foram analisadas. As amostras
de pescada amarela obtidas no comércio apresentaram Índices
de Qualidade (IQ) variando de 2 a 23, indicando tempo provável
após captura de 3 até 14 dias, respectivamente. Todos os peixes
analisados estavam livres de Salmonella sp. e Escherichia coli,
e as contagens de Staphylococcus aureus enquadraram-se
nos limites estabelecidos pela legislação brasileira. Contagens
de psicrotrófi cos acima de 7 Log UFC/g foram observadas em
50 % dos peixes. Coliformes totais variaram de 2 Log UFC/g até
7 Log UFC/g. Os valores de trimetilamina e bases nitrogenadas
voláteis encontrados foram maiores que os estipulados pela
legislação brasileira em 50 % e 65 % dos peixes, respectivamente.
Tais resultados alertam sobre o baixo grau de frescor em que
normalmente essa espécie de peixe é oferecida no varejo e apontam
para a necessidade de educar comerciantes e manipuladores
sobre as condições adequadas de manuseio e armazenamento
de peixes in natura a fi m de preservar ao máximo sua qualidade.
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