DESENVOLVIMENTO, CARACTERIZAÇÃO DE FILMES COMESTÍVEIS DE FÉCULA DE MANGARITO (Xanthosoma mafaffa Schott) E SUA APLICAÇÃO EM FRUTOS DE JABUTICABA
DOI:
https://doi.org/10.5380/cep.v29i2.25505Palavras-chave:
Xanthosoma mafaffa Schot, AMIDO, JABUTICABA, FILMES COMESTÍVEIS.Resumo
O presente trabalho teve por objetivo utilizar a fécula dos rizomas filhos do mangarito na elaboração de coberturas comestíveis para conservação pós-colheita de frutos de jabuticaba. A qualidade da cobertura foi avaliada por meio da permeabilidade e solubilidade dos filmes biodegradáveis e também mediante parâmetros físico-químicos das frutas determinados em função do tempo de conservação. Os filmes biodegradáveis foram preparados a partir da fécula de mangarito e glicerol em concentrações que variaram de 1,44 e 3,56 g, e 12,93 e 27,70%, respectivamente. As coberturas biodegradáveis foram elaboradas com 2,5% de fécula e concentrações de glicerol que variaram de 10 a 30%. Utilizou-se o delineamento experimental central composto, tipo estrela, com cinco repetições no ponto central e quatro axiais para verificar o efeito da variação da fécula e plastificante sobre a solubilidade e a permeabilidade dos filmes, visando seleção das melhores coberturas pela metodologia de superfície de resposta. Para a conservação pós-colheita adotou-se delineamento inteiramente casualizado disposto em esquema fatorial 4x5, com cinco repetições, em que o primeiro fator correspondeu aos tratamentos: 0 a 30% de glicerol e o segundo ao tempo de armazenamento (0 a 4 dias). A elevação da concentração de glicerol na solução filmogênica colaborou com o aumento da permeabilidade e s
olubilidade dos filmes. As coberturas biodegradáveis não foram eficientes no controle das transformações físico-químicas das jabuticabas quanto a perda de massa, pH e relação entre os sólidos solúveis totais e a acidez total titulável, não sendo verificada diferença significativa entre os frutos revestidos ou não com as várias coberturas.
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