Futebol é coisa de quem quiser? Uma análise da inserção feminina na prática esportiva em Tocantinópolis-TO
DOI:
https://doi.org/10.5380/ra.v15i1.89533Palabras clave:
Futebol feminino, Grupo focal, PreconceitoResumen
O objetivo do estudo é compreender como ocorre o processo de iniciação da prática do futebol feminino no contexto tocantinopolino. Na presente pesquisa foi utilizada a metodologia de campo, com abordagem qualitativa. Para a produção de dados da presente investigação, recorremos aos pressupostos do grupo focal como técnica de investigação, cujo público-alvo investigado foram quatro atletas amadoras de Futsal da cidade de Tocantinópolis. Os resultados apontaram que as jogadoras tiveram seus primeiros contatos com o futebol na rua, juntamente com os meninos e que tiveram que enfrentar uma série de preconceitos, inclusive por parte de familiares. Conclui-se que, apesar das dificuldades encontradas, o amor que elas sentem pelo esporte faz com elas continuem praticando-o intensamente.
Citas
ALMEIDA, J. V. et al. (2015). Análise da percepção de jogadores de futebol amador sobre mulheres que praticam o futebol. Pensar a Prática, v. 18, n. 3.
BARDIN, L. (2016). Análise de conteúdo. Tradução Luiz Antero Reto, Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70.
BORGES, C. N. F. et al. (2006). Resiliência: uma possibilidade de adesão e permanência na prática do futebol feminino. Movimento (ESEFID/UFRGS), v. 12, n. 1, p. 105-131.
BRACHT, V. (1997). Educação Física e aprendizagem social. Magister.
CORRÊA, L. S.; SILVA, N. R. S.; MASULLO, R. V. (2015). Futsal: a questão do gênero feminino na modalidade esportiva praticada em uma escola do ensino médio de Manaus-AM. Revista acta brasileira do movimento humano, v.5, n.3, p.1 – 9.
DAMO, A. S. (2007). A rua e o futebol. In: STIGGER, M. P.; GONZÁLEZ, F. J.; SILVEIRA, R. da. O esporte na cidade: estudos etnográficos sobre sociabilidades esportivas em espaços urbanos. Porto Alegre: Editora da UFRGS, p. 51-70.
FERREIRA, J. R. L. et al. (2021). Perspectivas sobre as mulheres no campo do futebol/futsal feminino: o que as pesquisas nos periódicos nacionais evidenciam. Motrivivência, v. 33, n. 64, p. 1-14.
FERRETTI, M. A. C.; KNIJNIK, J. D. (2007). Mulheres podem praticar lutas? Um estudo sobre as representações sociais de lutadoras universitárias. Movimento (Porto Alegre), p. 57-80.
FOLLMANN, A. P. et al. (2020). As experiências corporais de mulheres que jogam futsal: família, grupo de pares, escolinhas esportivas, educação física escolar. Revista Pensar a Prática| ISSN, v. 1980, p. 6183.
FRANZINI, F. (2005). Futebol é" coisa para macho"?: Pequeno esboço para uma história das mulheres no país do futebol. Revista brasileira de história, v. 25, p. 315-328.
GATTI, B. A. (2005). Grupo focal na pesquisa em ciências sociais e humanas. Brasília: Líber Livro Editora.
GOELLNER, S. V. (2005). Mulheres e futebol no Brasil: entre sombras e visibilidades. Revista Brasileira de Educação Física e Esportes. São Paulo, v. 19, n. 2, p. 143-151.
JARDIM, J. G.; BETTI, M. (2021). “Puro preconceito! Vem de brinde com a bola!”: o tabu da (homo) sexualidade em uma equipe de futsal feminino. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 35, n. 2, p. 249-262.
MORAES, E. V. (2014). Fazendo gênero e jogando bola: Futebol feminino na Bahia anos 80-90. 1° edição. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia.
MOURA, E. L. (2005). O futebol como área reservada masculina. IN: DAOLIO, Jocimar. Futebol, cultura e sociedade. Campinas: Autores Associados.
MOURA, G. X. et al. (2017). Mulher e esporte: o preconceito com as atletas de Rugby da cidade de Maringá-PR. Motrivivência, v. 29, n. 50, p. 17-30.
OLIVEIRA, V. A. (2014). Periguetes, sapatões e mulherzinhas: (des) construindo o que é “ser mulher” no campo de futebol. 2014, 184 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade Federal de Goiás, UFG, Goiânia.
PISANI, M. S. (2018). Sou feita de sol, chuva e barro”: o futebol de mulheres praticado na cidade de São Paulo. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Programa de pós-graduação em Antropologia Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo.
PRODANOV, C. C.; DE FREITAS, E. C. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico-2ª Edição. Editora Feevale.
RUBIO, K.; SIMÕES, A. C. (2007). De espectadores a protagonistas: a conquista do esportivo pelas mulheres, Revista Movimento, Porto Alegre, v. 5, n. 11, p. 50-55.
SALVINI, L.; JÚNIOR, W. M. (2016 ). “Guerreiras de chuteiras” na luta pelo reconhecimento: relatos acerca do preconceito no futebol feminino brasileiro. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 30, p. 303-311.
SARDINHA, E. M. (2011). A estrutura do futebol feminino no Brasil. Revista Hórus, v. 5, n. 1.
SOUZA, A. C. F.; MARTINS, M. Z. (2018). O paradoxo da profissionalização do futsal feminino no Brasil: entre o esporte e outra carreira. Pensar a Prática, v. 21, n. 1.
SOUZA, M. T. O. et al. (2017). Habilidosas e bonitas: as considerações de duas atletas de futebol sobre a formação de suas identidades. Movimento, v. 23, n. 3, p. 883-894.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publiquen en esta revista acceden a las siguientes condiciones:
(a) Los autores retienen los derechos de copia (copyright) y ceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo asimismo bajo la licencia Creative Commons Attribution License que permite a terceros utilizar lo publicado siempre que hagan referencia al autor o autores del trabajo y a su publicación en esta revista.
(b) Los autores son libres de realizar otros acuerdos contractuales para la distribución no exclusiva del artículo que publiquen en esta revista (como puede ser incluirlo en una colección institucional o publicarlo en un libro), siempre que indiquen claramente la publicación original del trabajo en esta revista.
(c) Se permite y anima a los autores a publicar su trabajo en Internet (por ejemplo en páginas institucionales o personales) en forma de "working paper" o "preprint" después del proceso de revisión y publicación, ya que puede conducir a intercambios productivos y a una mayor y más rápida difusión del trabajo publicado. (Vea The Effect of Open Access).




