Os modos de interação em um grupo de marcha e corrida da cidade do Porto-Portugal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/ra.v15i1.89805

Palavras-chave:

sociologia do esporte, esporte, estudos do esporte

Resumo

Este artigo analisa os modos de interação em um grupo esportivo nomeado “Carapaus” vinculado ao Programa Nacional de Marcha e Corrida, desenvolvido em Portugal. Se inscreve no campo da Sociologia do Desporto Apresenta as práticas empreendidas e discute como os saberes, as maneiras de dizer e de fazer circulam e incorporam-se no grupo. Considera os eventos de confraternização e esportivos importantes rituais de engajamento que marcam e aprofundam o sentido de pertencimento. As formulações teóricas e as elaborações empíricas estão ancoradas nas teorias interacionista e da ação. A observação participante, os registros das observações e o relato etnográfico compõem a metodologia, estendida à análise do Facebook considerado uma importante ferramenta para a manutenção da coesão do Carapaus. Conclui-se, por fim, que as ações desenvolvidas no interior do grupo esportivo o sustentam e revelam seu sentido.

Palavras-Chave: Interação; Práticas institucionais; Envolvimento

Abstract

 

This article analyses the modes of interaction in a sports group named Carapaus linked to the National March and Race Program, developed in Portugal. Falls within the field of Sociology of Sport. It presents the practices undertaken and discusses how the knowledges, the ways of saying and doing circulate and are incorporated into the group. It considers fraternization and sporting events to be important engagement rituals that mark and deepen the sense of belonging. The theoretical formulations and empirical elaborations are anchored in interactionist and action theories. Participant observation, records of observations, and ethonographic reporting compose the methodology, extended to the analysis of Facebook as a tool for maintaining the cohesion of Carapaus. It is concluded, finally that the actions developed within the sports group sustain it and reveal its meaning.

Keywords: Calking Interaction, Institutional practices; Involvemen

Resumen

Este artículo analiza los modos de interacción en un grupo de corredores denominado "Carapaus", vinculado al Programa Nacional de Marcha y Carrera, que se lleva a cabo en Portugal. Se inscribe en el campo de la Sociología del Deporte Presenta las prácticas realizadas y discute cómo los saberes, las formas de decir y hacer transitan y se incorporan al grupo. Considera los acontecimientos sociales y deportivos como importantes rituales de compromiso que marcan y refuerzan el sentimiento de pertenencia. Las formulaciones teóricas y las elaboraciones empíricas se fundamentan en las teorías interaccionista y de la acción. La observación participante, los registros de observación y el informe etnográfico componen la metodología, ampliada al análisis de Facebook, considerado una herramienta importante para el mantenimiento de la cohesión de Carapaus. Se concluye, finalmente, que las acciones desarrolladas en el seno del grupo deportivo lo sostienen y revelan su sentido.

Palabras clave: Interacción; Prácticas institucionales; Participación

Biografia do Autor

Monica Benfica Marinho, Universidade do Estado da Bahia(UNEB)

Professora Adjunta do Curso de Educaçao fisica do departamento de Educação Universidade Estadual da Bahia (UNEB). Campus ll Alagoinhas- Ba.Pesquisadora do campo da Sociologia do Esporte

 

Referências

Dortier, J.(2016) Après quoi tu cours? Enquête sur la nature humaine. France: Editions Sciences Humaines.

Garcia, M. (2015)” Interacción y emociones: La microssociologia de Randall Collins y la dimensión emocional de la interaccíon social”. Perspectivas: Indivíduo e Sociedad

Goffman, E (2011). Ritual de interação: Ensaio sobre o comportamento face a face. Petrópolis: Vozes. 2011

Lahire. B. (2002.). O homem plural: Os determinantes da ação. Petrópolis: Vozes.

Oberlé, D. (2016). Vivre ensemble: Le groupe em psychologie sociale. Em Halpern, C. Identité(s): L’individu, Le groupe, La societé . France:Editions Sciences Humaines.

Pereira de sá, S; Polivanov, B (2012) “Auto-reflexividade, coerência expressiva e performance como categorias para análise dos sites de redes sociais”. Contemporânea: Revista de Comunicação e Cultura. Salvador: Poscom/Ufba.

Recuero, R. (2017). Introdução à Análise das Redes Sociais Online. Salvador: EDUFBA

Strauss, A (1999) Espelhos e máscaras: A busca de identidade. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.

Thompson, J. (1999). A mídia e a modernidade: Uma teoria social da mídia. Petrópolis: Vozes.

Thompson, J.(2018) “Interação mediada na era digital”. Matrizes.12 (3).17-44. Disponível em http://www.revsitas.usp.br

Downloads

Publicado

2023-10-02

Como Citar

Marinho, M. B. (2023). Os modos de interação em um grupo de marcha e corrida da cidade do Porto-Portugal. Revista Da ALESDE, 15(1), 39–56. https://doi.org/10.5380/ra.v15i1.89805

Edição

Seção

Artigos Originais