INDICADORES HIDROLÓGICOS PARA A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MANUEL ALVES DA NATIVIDADE, TOCANTINS
DOI:
https://doi.org/10.5380/rsa.v16i4.47923Resumo
Objetivou-se no presente trabalho caracterizar o regime hidrológico da bacia hidrográfica do Rio Manuel Alves da Natividade, TO, com seção de controle no posto fluviométrico denominado Fazenda Lobeira. Para tanto, foram quantificados indicadores hidrológicos regionais associados a vazões médias, mínimas e máximas, precipitação média na bacia, balanço hídrico anual, além de suas principais características morfométricas. Foram utilizadas cenas do modelo digital de elevação ASTER em ambiente SIG e séries históricas pluviométricas e fluviométricas disponibilizadas pela Agência Nacional de Águas (ANA). Os resultados mostraram que o regime de chuvas apresenta forte concentração no verão, com 50,4% do total anual entre os meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Os indicadores de eventos hidrológicos extremos máximos mostraram que em um ano hidrológico típico a vazão média de cheia supera em 7,1 vezes a vazão média, e que o evento com recorrência de 100 anos, que é um indicativo do vulto da cheia associada com a inundação da zona ribeirinha supera em 2,2 vezes a vazão média de cheia na bacia. O período de vazante é fortemente influenciado pelo longo período de estiagem, que apresenta 5 meses consecutivos com precipitação inferior a 50 mm (maio a setembro). A análise de indicadores hidrológicos associados com vazões mínimas de referência identificou alta vulnerabilidade natural dos recursos hídricos superficiais, permitindo concluir que o incentivo à adoção de práticas conservacionistas de manejo de bacias hidrográficas e de obras de regularização são essenciais para a otimização dos recursos hídricos superficiais nesta bacia.
Palavras-chave: modelo digital de elevação, morfometria, hidrologia, rendimento específico.
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