DESEMPENHO PRODUTIVO DE VACAS HOLANDESAS EM PASTAGEM DE MILHETO E FEIJÃO MIÚDO COM E SEM SUPLEMENTAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.5380/rsa.v11i5.20224Palavras-chave:
disponibilidade de forragem, pastejo, consorciação, produção de leiteResumo
Foi avaliado o desempenho produtivo de vacas da raça Holandesa mantidas em pastagem consorciada de milheto (Pennisetum glaucum (L.) R. Brown) e feijão miúdo (Vigna unguiculata L.), recebendo ou não suplementação diária, durante o período de 18/12/2000 a 20/02/2001. Foram utilizadas 12 vacas multíparas, selecionadas pelo potencial produtivo, peso vivo e fase de lactação. Após estratificação, os animais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos que foram manejados em dois sistemas alimentares: pastagem consorciada de milheto e feijão miúdo à vontade (MFM); e pastagem consorciada à vontade + suplementação diária (MFM+S). Utilizou-se delineamento experimental inteiramente casualizado. A disponibilidade de matéria seca (MS) da forragem foi, em média, de 2.469,6 e 1.554,8 kg ha-1, respectivamente, na entrada e na saída dos animais dos piquetes. O valor nutritivo do pasto apresentou valores médios de 70,25 dag kg-1 de digestibilidade in vitro da matéria orgânica; 16,5 dag kg-1 de proteína bruta e 68,5 dag kg-1 de fibra detergente neutro. O feijão miúdo apresentou participação média de 12% na composição total do pasto. Houve diferença significativa (P<0,01) na produção de leite entre as vacas mantidas nos dois sistemas alimentares, sendo a produção média de leite de 19,56 e 23,40 kg vaca-1dia-1, respectivamente, no sistema MFM e MFM+S. A produção de leite dos animais que receberam suplementação foi mais estável entre os períodos de avaliação.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
