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AVALIAÇÃO DA RESPOSTA DE TRÊS CULTIVARES DE OLIVEIRA AO CULTIVO IN VITRO SOB DIFERENTES COMPRIMENTOS DE ONDA LUMINOSA E EFEITOS DA COMBINAÇÃO DE ZEATINA E ÁCIDO GIBERÉLICO

Lorena Pastorini DONINI, Márcia Wulff SCHUCH, Mirian de Farias RIBEIRO, Joseane Almeida de SOUZA, Gustavo Campos SOARES

Resumo


A propagação da oliveira normalmente é realizada através de estacas lenhosas, mas a viabilidade da estaquia está condicionada a inúmeros fatores. Diante disso, a cultura de tecidos pode ser uma alternativa para a propagação desta espécie. Foram realizados dois experimentos com o objetivo do estabelecimento in vitro de três cultivares de oliveira sob diferentes tipos de luz e de avaliar a combinação de zeatina e ácido giberélico no estabelecimento in vitro de oliveira cv. Koroneiki. No primeiro experimento foram utilizados segmentos nodais de três cultivares de oliveira (Picual, Frantoio e Koroneiki) e diferentes qualidades de luz (branca, vermelha, azul e verde) que foram cultivados em meio MS + 8,8 umol L-1 BAP + 4,33 umol L-1 AG3 + 0,49 umol L-1 AIB. A cultivar Frantoio foi a que apresentou maior taxa de oxidação, aos 21 e 28 dias de cultivo; a luz branca promoveu maior percentagem de sobrevivência, e dentre as cultivares, a Koroneiki foi superior às demais; para estabelecimento observou-se que a luz branca foi superior às demais para Koroneiki e não diferiu da verde para Picual; não foi observada contaminação bacteriana e a contaminação fúngica não apresentou diferenças estatísticas. No segundo experimento segmentos nodais da cultivar Koroneiki foram cultivados em meios de cultura com diferentes concentrações de zeatina (10 e 20 umol L-1) combinadas ou não com 10 umol L-1 de AG3. A adição de zeatina e ácido giberélico ao meio de cultura não foi eficaz para o estabelecimento de oliveira cv. Koroneiki; como não houve diferença entre concentrações de zeatina, a utilização de 10 umol L-1 já é suficiente e proporciona redução dos custos laboratoriais.


Palavras-chave


Oleaceae; Olea europaeae; micropropagação; Oleaceae; Olea europaeae; micropropagation

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rsa.v9i2.11008