AVALIAÇÃO DA RESPOSTA DE TRÊS CULTIVARES DE OLIVEIRA AO CULTIVO IN VITRO SOB DIFERENTES COMPRIMENTOS DE ONDA LUMINOSA E EFEITOS DA COMBINAÇÃO DE ZEATINA E ÁCIDO GIBERÉLICO

Autores

  • Lorena Pastorini DONINI UFPel
  • Márcia Wulff SCHUCH UFPel
  • Mirian de Farias RIBEIRO UFPel
  • Joseane Almeida de SOUZA UFPel
  • Gustavo Campos SOARES UFPel

DOI:

https://doi.org/10.5380/rsa.v9i2.11008

Palavras-chave:

Oleaceae, Olea europaeae, micropropagação, micropropagation

Resumo

A propagação da oliveira normalmente é realizada através de estacas lenhosas, mas a viabilidade da estaquia está condicionada a inúmeros fatores. Diante disso, a cultura de tecidos pode ser uma alternativa para a propagação desta espécie. Foram realizados dois experimentos com o objetivo do estabelecimento in vitro de três cultivares de oliveira sob diferentes tipos de luz e de avaliar a combinação de zeatina e ácido giberélico no estabelecimento in vitro de oliveira cv. Koroneiki. No primeiro experimento foram utilizados segmentos nodais de três cultivares de oliveira (Picual, Frantoio e Koroneiki) e diferentes qualidades de luz (branca, vermelha, azul e verde) que foram cultivados em meio MS + 8,8 umol L-1 BAP + 4,33 umol L-1 AG3 + 0,49 umol L-1 AIB. A cultivar Frantoio foi a que apresentou maior taxa de oxidação, aos 21 e 28 dias de cultivo; a luz branca promoveu maior percentagem de sobrevivência, e dentre as cultivares, a Koroneiki foi superior às demais; para estabelecimento observou-se que a luz branca foi superior às demais para Koroneiki e não diferiu da verde para Picual; não foi observada contaminação bacteriana e a contaminação fúngica não apresentou diferenças estatísticas. No segundo experimento segmentos nodais da cultivar Koroneiki foram cultivados em meios de cultura com diferentes concentrações de zeatina (10 e 20 umol L-1) combinadas ou não com 10 umol L-1 de AG3. A adição de zeatina e ácido giberélico ao meio de cultura não foi eficaz para o estabelecimento de oliveira cv. Koroneiki; como não houve diferença entre concentrações de zeatina, a utilização de 10 umol L-1 já é suficiente e proporciona redução dos custos laboratoriais.

Downloads

Publicado

2008-03-26

Como Citar

DONINI, L. P., SCHUCH, M. W., RIBEIRO, M. de F., SOUZA, J. A. de, & SOARES, G. C. (2008). AVALIAÇÃO DA RESPOSTA DE TRÊS CULTIVARES DE OLIVEIRA AO CULTIVO IN VITRO SOB DIFERENTES COMPRIMENTOS DE ONDA LUMINOSA E EFEITOS DA COMBINAÇÃO DE ZEATINA E ÁCIDO GIBERÉLICO. Scientia Agraria, 9(2), 229–233. https://doi.org/10.5380/rsa.v9i2.11008

Edição

Seção

Notas Científicas