“Se é amor tem que ter bem-querer”: Conselhos afetivos nas canções de Dona Ivone Lara e Leci Brandão sobre o amor

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/am.v26i1.89938

Palavras-chave:

Pensamento feminista negro, Diáspora negra, Samba, Amor.

Resumo

Este artigo discute os conselhos afetivos presentes nas canções de Dona Ivone Lara e Leci Brandão sobre o amor, em interação com uma comunidade imaginada de mulheres negras que compartilham de experiências semelhantes no campo afetivo-sexual. Por meio da análise transversal das canções com foco nos modos de constituição dos relacionamentos, de maneira fundamentada pelo pensamento de Angela Davis, buscamos traçar as conexões diaspóricas entre as produções femininas do samba e do blues. Identificamos que o conjunto de canções oferece brechas para desafiar a noção romântica do amor eterno, elencando critérios para avaliar os relacionamentos e naturalizando o fim de relações infelizes para projetar horizontes de felicidade na busca por um novo amor.

Biografia do Autor

Lucianna Furtado, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Minas Gerais

Doutora e mestre em Comunicação e Sociabilidade Contemporânea pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCOM-UFMG). Graduada em Comunicação Social – Publicidade pela mesma instituição. Integrante do Coragem - Grupo de Pesquisa em Comunicação, Raça e Gênero.

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Publicado

2023-07-14

Como Citar

Furtado, L. (2023). “Se é amor tem que ter bem-querer”: Conselhos afetivos nas canções de Dona Ivone Lara e Leci Brandão sobre o amor. Ação Midiática – Estudos Em Comunicação, Sociedade E Cultura, 26(1). https://doi.org/10.5380/am.v26i1.89938

Edição

Seção

Dossiê: "Culturas diaspóricas: construções identitárias e mediações culturais"