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Sob a Constelação da Umbigada no Samba de Roda: Imagens Decoloniais, o Cruzar de Pontes Entre Nós

Angelita Maria Bogado, Scheilla Franca de Souza, Francisco Alves Junior

Resumo


Com este artigo, miramos uma constelação de filmes em que a linguagem gestual dos corpos que bailam em cena norteia uma miríade que nos conecta, faz comunicar, como ponte, além-mar, a herança da diáspora. A libertação e ressignificação do gesto ancestral faz afluir um corpo-coletivo. Saltam aos olhos processos de desconfinamento, imagens mais libertárias, sob a ética amorosa, que transbordam as bordas do quadro, transgridem limites e dicotomias impostas pelo mundo. A circulação das imagens segue a lógica da roda de samba que pela umbigada convoca um novo corpo dançante para o meio da roda. Esta linguagem reconecta práticas e subjetividades comunitárias que nos constituem em laços pela associação à ancestralidade ligada ao feminino entre África-Brasil que constrói pontes, em pequenos gestos.

 


Palavras-chave


Diáspora Africana; Corpo-coletivo; Imagens decoloniais; Linguagem gestual; Constelação.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/am.v25i1.85263