Doce, Proibido, Tentador: A Quaternidade Mítica E O Papel Da Comida No Filme Chocolate

Autores

  • Arthur Franco UFPR
  • Hertz Wendel de Camargo

DOI:

https://doi.org/10.5380/2238-0701.2019n18.09

Palavras-chave:

Canevacci, Chocolate, Comida, Filme, Mito.

Resumo

O presente trabalho busca analisar, sob a ótica da teoria da quaternidade mítica proposta por Canevacci (1990), o papel da comida e o seu poder impulsionador da sociabilidade no filme Chocolate (Lasse Hallström, 2000). Partindo da metodologia de análise fílmica proposta por Vanoye e Goliot-Lété (1994), buscamos identificar no componente diegético do filme os vínculos dos personagens com o chocolate, por meio de um referencial teórico que encara a comida como objeto de ligação social e mediador das práticas entre os sujeitos. As relações entre os arquétipos propostos por Canevacci (1990) são moldadas e modificadas pela inserção do chocolate e suas significações no ambiente conservador da obra, já que o doce atua como item de desejo, repulsa, pecado e modificação gregária e identitária ao longo do filme. Os resultados indicam a quaternidade mítica como elemento coesivo da estrutura diegética do filme, com evidente destaque para a capacidade dos hábitos alimentares de criar, reafirmar e reorganizar comportamentos.

Biografia do Autor

Arthur Franco, UFPR

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Publicado

2019-08-28

Como Citar

Franco, A., & Wendel de Camargo, H. (2019). Doce, Proibido, Tentador: A Quaternidade Mítica E O Papel Da Comida No Filme Chocolate. Ação Midiática – Estudos Em Comunicação, Sociedade E Cultura., 1(18), 154–17. https://doi.org/10.5380/2238-0701.2019n18.09

Edição

Seção

Artigos | Articles