Modos de subjetivação e a fragmentação do saber sobre a criança

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/psi.v21i2.47373

Palavras-chave:

Subjetividade, Criança, Contemporaneidade, Psicanálise.

Resumo

Muito se especula a respeito da criança contemporânea em virtude da sua falta de limites e indisciplina. Alguns autores lançam a hipótese de que esse processo ocorre em decorrência da queda e falência do referencial patriarcal. Entretanto, em vez de atribuirmos as dificuldades e a indisciplina das crianças ao declínio da autoridade parental, podemos pensar na mutação e deslocamento que ela vem sofrendo em virtude da Ciência e do Estado, que passam a legislar como autoridade dentro do meio familiar. Diante do exposto, o presente trabalho visa refletir sobre a posição subjetiva ocupada pela criança na contemporaneidade, considerando a existência de um tempo no qual a criança ocupa o lugar de objeto e o discurso científico que produz a fragmentação de subjetividades.

 

Biografia do Autor

Juliana Fernanda de Barros, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP - Assis)

Possui bacharelado em psicologia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) e atualmente cursa o mestrado em psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho de Assis/SP. Tem como experiência e interesse de estudo temas voltados para área da Psicologia e Educação, com ênfase em Psicanálise e Constituição Subjetiva.

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Publicado

29-08-2017

Como Citar

de Barros, J. F., & Abraão, J. L. F. (2017). Modos de subjetivação e a fragmentação do saber sobre a criança. Interação Em Psicologia, 21(2). https://doi.org/10.5380/psi.v21i2.47373

Edição

Seção

Estudos Teóricos ou Históricos