Modos de subjetivação e a fragmentação do saber sobre a criança
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v21i2.47373Palavras-chave:
Subjetividade, Criança, Contemporaneidade, Psicanálise.Resumo
Muito se especula a respeito da criança contemporânea em virtude da sua falta de limites e indisciplina. Alguns autores lançam a hipótese de que esse processo ocorre em decorrência da queda e falência do referencial patriarcal. Entretanto, em vez de atribuirmos as dificuldades e a indisciplina das crianças ao declínio da autoridade parental, podemos pensar na mutação e deslocamento que ela vem sofrendo em virtude da Ciência e do Estado, que passam a legislar como autoridade dentro do meio familiar. Diante do exposto, o presente trabalho visa refletir sobre a posição subjetiva ocupada pela criança na contemporaneidade, considerando a existência de um tempo no qual a criança ocupa o lugar de objeto e o discurso científico que produz a fragmentação de subjetividades.
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