Populações microbianas e composição química de silagem de capim-mombaça (<i>Panicum maximum</i>) inoculado com <i>Streptococcus bovis</i> isolado de rúmen
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v12i2.9907Palavras-chave:
ácido láctico, fermentação, inoculante, microrganismos, fermentation, inoculant, lactic acid, microorganismsResumo
Avaliaram-se os efeitos da fermentação
de estirpes de Streptococcus bovis (HC5 e JB1) e
de períodos de fermentação (dias após ensilagem)
sobre o pH, a produção de amônia e o desenvolvimento
de bactérias lácticas (BAL) e enterobactérias
(ENT) em silagens de Panicum maximum cv.
Mombaça. O delineamento experimental foi o inteiramente
casualizado, arranjado em um esquema
fatorial 3 x 5 (controle e dois inoculantes e cinco
períodos de fermentação), com três repetições. Os
valores de NH3 aumentaram ao longo do período de
fermentação, enquanto pH diminuiu para todos os
tratamentos, sendo que no último período de abertura
as concentrações de NH3 foram 10,69, 9,54 e
8,93 mg/dl, e os valores de o pH foram 4,46, 4,27 e
4,28, para os tratamentos controle, inoculado com
HC5 e inoculado com JB1, respectivamente. O valor
máximo de BAL na ausência de inoculante foi
observado no sétimo dia de fermentação (8,85 log
UFC/g). As silagens inoculadas apresentaram valores
máximos de BAL no décimo quarto dia, com
valores de 9,11 e 9,41 log UFC/g, para HC5 e JB1,
respectivamente. Os valores de ENT, aos 28 dias
de fermentação, foram 4,29, 3,60 e 3,57 log UFC/g
para as silagens controle, e inoculadas com HC5 e
JB1, respectivamente. A inoculação aumentou, ainda,
os teores de matéria seca e de proteína bruta
das silagens, ao final do período de fermentação.
A inoculação com Streptococcus bovis HC5 e JB1
reduz o pH e diminui a concentração de amônia,
além de favorecer o desenvolvimento de bactérias
lácticas, em detrimento das enterobactérias, melhorando
o valor nutricional de silagens de capimmombaça.
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