Estudo retrospectivo de casos suspeitos de intoxicação em cães atendidos em um hospital veterinário universitário de São Paulo no período de 2010 a 2021
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v27i3.86608Palavras-chave:
emergência, medicamentos, praguicidas, raticidas, toxicidadeResumo
O conhecimento das causas mais comuns de intoxicação pode facilitar o diagnóstico e evitar a perda de tempo numa situação de emergência. Assim, este trabalho teve o objetivo de coletar informações relacionadas aos casos suspeitos de intoxicação em cães atendidos no Hospital Veterinário (HOVET) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade de São Paulo (USP), no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2021. Desse modo, foi realizado o levantamento de todos os Registros de Atendimento Diário do Serviço de Clínica Médica de cães atendidos com histórico de intoxicação no período mencionado acima. Neste período foram atendidos 23.415 cães, sendo que 348 (1,48%) foram casos de intoxicação. Os medicamentos foram a principal causa de intoxicação (sendo o diclofenaco o principal responsável), seguidos dos praguicidas e ectoparasiticidas (sendo os carbamatos os de maior ocorrência), das zootoxinas, das plantas, dos domissanitários, dos alimentos, dos agentes desconhecidos, de outros agentes e das drogas de abuso (sendo o único agente a Cannabis sativa). As intoxicações representaram prevalência de 0,57% a 2,72% do total de atendimentos realizados em cães recebidos no HOVET. A difusão de informações relacionadas à possibilidade de intoxicação dos animais decorrente do uso de diferentes agentes é muito importante, já que em 95% dos casos de intoxicação, a circunstância foi acidental, o que reforça o fato de que o responsável pelo animal não conhece os riscos da utilização de determinados agentes e, ao fazer uso dos mesmos, acabam por intoxicar seu animal.
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