Desenvolvimento e validação de dois modelos sintéticos para ensino da técnica de coleta de líquido cerebroespinhal em forame magno de cães
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v27i3.82770Palavras-chave:
aprendizado, forame magno, líquor, neurologia, simuladores.Resumo
O objetivo deste trabalho foi desenvolver e validar dois modelos sintéticos para ensino da técnica de coleta de líquido cerebroespinhal (LCE) em forame magno de cães. Os modelos foram confeccionados utilizando-se materiais sintéticos, com exceção dos crânios e colunas cervicais, obtidos de cadáveres. A mimetização do espaço atlanto-occipital para a coleta de LCE foi elaborada com dois mecanismos internos distintos. Um dos mecanismos consistiu em um tubo de látex preenchido por líquido, e foi acoplado a um manequim de um cão de pequeno porte. O outro consistiu em um circuito elétrico interno com sensores, acionando um sensor verde se puncionado o local correto e um sensor vermelho no caso da punção incorreta e foi acoplado a um manequim de um cão de grande porte. Os modelos foram submetidos à validação de conteúdo por médicos veterinários com experiência na coleta de LCE. Após essa validação, os modelos foram disponibilizados a médicos veterinários divididos em dois grupos, com e sem experiência prévia em coleta de LCE. Um instrutor e material de apoio impresso estavam disponíveis para explicações sobre a técnica de coleta aos participantes antes do início das tentativas nos modelos. Os participantes tiveram seu desempenho avaliado durante as tentativas de coleta. O desempenho dos participantes foi influenciado positivamente pelo aumento das tentativas e pela intervenção do instrutor. O treinamento contribuiu para aumentar a confiança do profissional e os modelos auxiliaram no ensino da técnica de coleta de LCE podendo, potencialmente, reduzir a curva de aprendizado. Os dois modelos foram considerados métodos alternativos validados para o ensino de coleta de LCE em forame magno de cães.
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