ACEITAÇÃO DE FRUTAS AMAZÔNICAS E NÃO-AMAZÔNICAS POR MUÇUÃ, Kinosternon scorpioides (Linnaeus, 1766), EM CATIVEIRO
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v26i3.80459Palavras-chave:
animais silvestres, fauna, queloniculturaResumo
Os quelônios têm desempenhado, historicamente, um papel importante como recurso natural para alimentação humana na região Amazônica, entre eles destaca-se a espécie Kinosternon scorpioides, o muçuã. Este é um quelônio semi aquático de água doce que possui hábito alimentar onívoro. Devido à carência de pesquisas sobre alimentação dessa espécie em cativeiro o presente trabalho objetivou avaliar a aceitação e preferência de frutas por K. scorpioides e descrever o comportamento alimentar do mesmo em cativeiro. O estudo foi conduzido entre janeiro e junho de 2017, no Criadouro Científico do Projeto Bio-Fauna/ISARH-UFRA. Foram utilizados 36 muçuãs, 18 na fase de engorda e 18 em fase de cria, com peso inicial médio de 438g (±16,22g) e 84g (±16,11g), respectivamente. Os animais foram alojados em caixas de polietileno com 60% da área alagada e 40% de área seca, com três animais por caixa. Para avaliação da preferência alimentar foram utilizadas frutas in natura, classificados em regionais e não regionais amazônicas. Cada fruta foi oferecida em unidade de alimento/animal, durante o tempo de 50 minutos. O monitoramento da preferência alimentar foi feito com o auxílio de câmeras filmadoras. Pôde-se observar que os animais na fase de cria foram os que consumiram uma porcentagem maior de frutas regionais (48,89%), quando comparados com a fase de engorda que consumiram 46,67% das mesmas frutas. Dentre as frutas ofertadas, foi possível observar um maior consumo de pupunha (Bactris gasipaes Kunth), melão (Cucumis melo L.) e manga (Mangifera indica L.) por ambos os grupos. As frutas regionais amazônicas obtiveram grande aceitação no qual a pupunha obteve maior destaque (88,89%) para a fase de engorda, contudo o melão (63,19%) foi o mais consumido pela cria.
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