PROTEÍNAS DO PLASMA SEMINAL ASSOCIADAS À CONGELABILIDADE DO SÊMEN SUÍNO

Autores

  • Tatyane Bandeira Barros Curso de Biologia da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira, Redenção, CE, Brasil.
  • Daianny Barbosa Guimarães Laboratório de Reprodução Suína e Tecnologia de Sêmen, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.
  • Alina Viana Dias Laboratório de Reprodução Suína e Tecnologia de Sêmen, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.
  • Arlindo de Alencar Araripe Noronha Moura Curso de Zootecnia da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.
  • Lina Raquel Santos Araújo Laboratório de Reprodução Suína e Tecnologia de Sêmen, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.
  • Ricardo Toniolli Laboratório de Reprodução Suína e Tecnologia de Sêmen, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5380/avs.v26i4.79126

Palavras-chave:

Congelação, marcadores, proteínas, plasma seminal, suíno

Resumo

Esse trabalho objetivou identificar as proteínas do plasma seminal que estejam relacionadas com a proteção espermática durante o processo de criopreservação. Amostras de sêmen de 14 varrões foram coletadas e duas alíquotas foram separadas e destinadas à criopreservação do sêmen e ao estudo proteômico do plasma seminal. Os ejaculados foram submetidos a uma curva de resfriamento lenta. O sêmen descongelado foi ressuspenso e analisado quanto ao vigor e motilidade. Para o estudo das proteínas do plasma seminal, estes foram submetidos à eletroforese bidimensional. Os géis foram corados, digitalizados e analisados por meio do aplicativo PDQuest. Para a busca por marcadores de congelabilidade, foi feita uma divisão dos animais em dois grupos: congelabilidade boa (GFEs) e ruim (PFEs), segundo os resultados de vigor e motilidade após a descongelação. O delineamento experimental foi inteiramente casualisado. Seis animais foram considerados do grupo GFEs e apresentaram uma média para vigor e motilidade espermática de 2,2 ± 0,8 e 41,8 ± 22,9, respectivamente, enquanto o grupo PFEs foi composto por oito animais que apresentaram média de 1,9 ± 0,6 de vigor espermático e 26,8 ± 17,5 de motilidade espermática. Foram encontrados 28 spots que divergiram significativamente entre os grupos, correspondendo a 16 proteínas. Dois desses foram expressos com maior intensidade no grupo GFEs, e correspondeu a apenas uma proteína característica do plasma seminal, a Carbohydrate-binding protein. Assim, conclui-se que a Carbohydrate-binding protein pode ser utilizada como um marcador de congelabilidade para a espécie suína.

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Publicado

2021-12-27

Como Citar

Barros, T. B., Guimarães, D. B., Dias, A. V., Moura, A. de A. A. N., Araújo, L. R. S., & Toniolli, R. (2021). PROTEÍNAS DO PLASMA SEMINAL ASSOCIADAS À CONGELABILIDADE DO SÊMEN SUÍNO. Archives of Veterinary Science, 26(4). https://doi.org/10.5380/avs.v26i4.79126

Edição

Seção

Reprodução Animal