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PROTEÍNAS DO PLASMA SEMINAL ASSOCIADAS À CONGELABILIDADE DO SÊMEN SUÍNO

Tatyane Bandeira Barros, Daianny Barbosa Guimarães, Alina Viana Dias, Arlindo de Alencar Araripe Noronha Moura, Lina Raquel Santos Araújo, Ricardo Toniolli

Abstract


Esse trabalho objetivou identificar as proteínas do plasma seminal que estejam relacionadas com a proteção espermática durante o processo de criopreservação. Amostras de sêmen de 14 varrões foram coletadas e duas alíquotas foram separadas e destinadas à criopreservação do sêmen e ao estudo proteômico do plasma seminal. Os ejaculados foram submetidos a uma curva de resfriamento lenta. O sêmen descongelado foi ressuspenso e analisado quanto ao vigor e motilidade. Para o estudo das proteínas do plasma seminal, estes foram submetidos à eletroforese bidimensional. Os géis foram corados, digitalizados e analisados por meio do aplicativo PDQuest. Para a busca por marcadores de congelabilidade, foi feita uma divisão dos animais em dois grupos: congelabilidade boa (GFEs) e ruim (PFEs), segundo os resultados de vigor e motilidade após a descongelação. O delineamento experimental foi inteiramente casualisado. Seis animais foram considerados do grupo GFEs e apresentaram uma média para vigor e motilidade espermática de 2,2 ± 0,8 e 41,8 ± 22,9, respectivamente, enquanto o grupo PFEs foi composto por oito animais que apresentaram média de 1,9 ± 0,6 de vigor espermático e 26,8 ± 17,5 de motilidade espermática. Foram encontrados 28 spots que divergiram significativamente entre os grupos, correspondendo a 16 proteínas. Dois desses foram expressos com maior intensidade no grupo GFEs, e correspondeu a apenas uma proteína característica do plasma seminal, a Carbohydrate-binding protein. Assim, conclui-se que a Carbohydrate-binding protein pode ser utilizada como um marcador de congelabilidade para a espécie suína.


Keywords


Congelação; marcadores; proteínas; plasma seminal; suíno



DOI: http://dx.doi.org/10.5380/avs.v26i4.79126