PROTEÍNAS DO PLASMA SEMINAL ASSOCIADAS À CONGELABILIDADE DO SÊMEN SUÍNO
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v26i4.79126Palavras-chave:
Congelação, marcadores, proteínas, plasma seminal, suínoResumo
Esse trabalho objetivou identificar as proteínas do plasma seminal que estejam relacionadas com a proteção espermática durante o processo de criopreservação. Amostras de sêmen de 14 varrões foram coletadas e duas alíquotas foram separadas e destinadas à criopreservação do sêmen e ao estudo proteômico do plasma seminal. Os ejaculados foram submetidos a uma curva de resfriamento lenta. O sêmen descongelado foi ressuspenso e analisado quanto ao vigor e motilidade. Para o estudo das proteínas do plasma seminal, estes foram submetidos à eletroforese bidimensional. Os géis foram corados, digitalizados e analisados por meio do aplicativo PDQuest. Para a busca por marcadores de congelabilidade, foi feita uma divisão dos animais em dois grupos: congelabilidade boa (GFEs) e ruim (PFEs), segundo os resultados de vigor e motilidade após a descongelação. O delineamento experimental foi inteiramente casualisado. Seis animais foram considerados do grupo GFEs e apresentaram uma média para vigor e motilidade espermática de 2,2 ± 0,8 e 41,8 ± 22,9, respectivamente, enquanto o grupo PFEs foi composto por oito animais que apresentaram média de 1,9 ± 0,6 de vigor espermático e 26,8 ± 17,5 de motilidade espermática. Foram encontrados 28 spots que divergiram significativamente entre os grupos, correspondendo a 16 proteínas. Dois desses foram expressos com maior intensidade no grupo GFEs, e correspondeu a apenas uma proteína característica do plasma seminal, a Carbohydrate-binding protein. Assim, conclui-se que a Carbohydrate-binding protein pode ser utilizada como um marcador de congelabilidade para a espécie suína.
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