O QUE SABEMOS SOBRE DUPLICAÇÕES DE TRATO GASTROINTESTINAL EM GATOS?
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v26i1.79079Palavras-chave:
duplicação intestinal, felinos, gastroenterologia, intestino, ultrassonografiaResumo
O presente trabalho trata-se de uma revisão de escopo de duplicações de trato gastrointestinal em gatos. Os critérios de inclusão foram determinados pela revisão de relatos de caso de duplicações gastrointestinais confirmadas por exame histopatológico, incluindo-se também neste trabalho um caso de um felino diagnosticado com duplicação cística duodenal em nossa instituição. Treze casos de duplicações gastrointestinais foram analisados, sendo que um animal possuía uma duplicação bifocal, totalizando, portanto, quatorze duplicações. As variáveis consideradas foram idade, sexo, raça, sintomatologia, localização anatômica, morfologia, presença de comunicação luminal, progressão para malignidade e recorrência. Aproximadamente 62% (n=8/13) dos gatos afetados apresentavam entre 4 meses a 2 anos de idade. Não foi observada predisposição quanto ao sexo, enquanto raça e sintomatologia variaram. Duplicações duodenais corresponderam a 36% (n=5/14). Duplicações císticas sem comunicação luminal 93% (n=13/14). Uma duplicação evoluiu para neoplasia e a recorrência de duplicações gastrointestinais entre os gatos foi de 15% (n=2/13). Evolução para obstrução, hemorragias e malignidade já foram descritas em humanos e gatos como consequência de duplicações gastrointestinais. Considerando a importância e o desafio diagnóstico desta afecção, conclui-se que o clínico veterinário de pequenos animais deve considerar as duplicações de aparelho digestivo no diagnóstico diferencial de gatos jovens com vômitos crônicos e massas císticas intestinais.
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