EFEITO DO EXTRATO DE LARANJA AMARGA (CITRUS AURANTIUM) EM ROEDORES OBESOS
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v15i5.77061Palavras-chave:
comportamento, diabetes mielites, fitoterápico, ganho de peso, hepatoprotetorResumo
A obesidade é uma doença presente na sociedade a qual os indivíduos acometidos possuem alterações cardiovasculares e metabólicas que causam efeitos negativos na qualidade de vida e contribuem na evolução de enfermidades. Sendo assim o controle do peso é associado a manutenção da saúde. Neste contexto, há muitas alternativas para alcançar a redução e o controle de peso, uma delas é a utilização de fitoterápicos, como uso da Citrus aurantium sbsp (laranja amarga). A laranja amarga promove aceleração metabólica por meio do seu efeito termo gênico auxiliando na perda e no controle de peso, no entanto, os efeitos adversos desencadeados pelo uso deste fitoterápico não é bem elucidado pela literatura. Afim de compreender os possíveis efeitos adversos causados do uso de laranja amarga no tratamento da obesidade. O presente trabalho foi aprovado pelo comitê de ética animal (CEUA), da Universidade Positivo com o protocolo de aprovação 507-19, e realizado nas dependências da Universidade Positivo, Curitiba, Paraná, no setor Biotério laboratório de criação e experimentação anila. Para isto foram utilizados 50 ratos machos da linhagem Wistar, estes animais foram submetidos a um protocolo dietético de indução de obesidade e diabetes no período de 120 dias, após término deste período, os animais foram agrupados em 5 grupos distintos, cada grupo era composto por 10 unidades experimentais. O grupo controle negativo onde foi administrado apenas água deionizada, controle positivo onde os animais receberam efedrina e os demais grupos receberam 3 diferentes concentrações de Citrus Aurantium sbsp 100, 300 e 1000 mg/kg/dia pelo período de 8 semanas. Ao término do experimento foi observado que não vou houve diferença significativa em relação saciedade e a ação emagrecedora do extrato de laranja amarga nas concentrações testadas, no entanto houve variação no ganho de peso médio dos animais, em comparação com o grupo controle, os demais grupos obtiveram menor ganho peso durante o período de tratamento. Em relação aos efeitos hepáticos houve diferença significativa em todos os grupos testados com intervalo de confiança de 5%, sendo a concentração 1000 mg/kg/dia, a concentração que maior promoveu efeito hepatoprotetor, os níveis de triaglicerídeos e colesterol também foram menores nos grupos testes e controle positivo quando comparados com grupo controle negativo. Em relação aos efeitos comportamentais, animais tratados com extrato de laranja amarga demonstraram comportamentos atípicos relacionados a desconforto e dor abdominal.
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