PCR ESPÉCIE-ESPECÍFICO PARA O DIAGNÓSTICO DE ESPOROTRICOSE CAUSADA POR S. BRASILIENSIS

Autores

  • Vanice Rodrigues Poester Laboratório de Micologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande (FAMED-FURG), Rio Grande do Sul (RS). Pós-Graduação em Ciências da Saúde, FAMED-FURG, RS. https://orcid.org/0000-0001-7121-3861
  • Andrea Von Groll Pós-Graduação em Ciências da Saúde, FAMED-FURG, RS. Núcleo de Pesquisa em Microbiologia Médica, FAMED-FURG, RS.
  • Lívia Silveira Munhoz Laboratório de Micologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande (FAMED-FURG), Rio Grande do Sul (RS). Pós-Graduação em Ciências da Saúde, FAMED-FURG, RS.
  • Aryse Martins Melo Laboratório de Micologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande (FAMED-FURG), Rio Grande do Sul (RS).
  • Rossana Patricia Basso Laboratório de Micologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande (FAMED-FURG), Rio Grande do Sul (RS). Pós-Graduação em Ciências da Saúde, FAMED-FURG, RS.
  • Isabel Martins Madrid Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Prefeitura Municipal de Pelotas, RS.
  • Héctor Manuel Mora-Montes Departamento de Biología, División de Ciencias Naturales y Exactas, Universidad de Guanajuato, Guanajuato.
  • Melissa Orzechowski Xavier Laboratório de Micologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande (FAMED-FURG), Rio Grande do Sul (RS). Pós-Graduação em Ciências da Saúde, FAMED-FURG, RS.

DOI:

https://doi.org/10.5380/avs.v26i3.76496

Palavras-chave:

diagnóstico molecular, esporotricose felina, micoses endêmicas, micose subcutânea, zoonose.

Resumo

Apesar de milhares de casos de esporotricose relacionados a transmissão zoonótica por Sporothrix brasiliensis venham sendo descritos, o diagnóstico padrão-ouro ainda é a partir do método clássico de cultura. O resultado da cultura micológica demora de sete a trinta dias para ficar disponível. Considerando que o diagnóstico precoce contribuiria para um tratamento prematuro e com isso, com o controle na disseminação desta micose, estudos avaliando um diagnóstico precoce são necessários. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o PCR espécie-específico para o diagnóstico da esporotricose causada por S. brasiliensis, utilizando amostras coletas por uma técnica não invasiva. Foram incluídas setenta e quatro amostras de casos suspeitos de esporotricose (swabs) oriundos de felinos (n=64), caninos (n=5) e humanos (n=5). Todas as amostras foram submetidas ao método clássico de diagnóstico e ao PCR específico para S. brasiliensis. Utilizando a cultura micológica como padrão-ouro, o diagnóstico da infecção causada por S. brasiliensis foi confirmado em 69% (51/74) dos casos. O PCR foi positivo em 30 dos 51 casos, demonstrando 59% de sensibilidade, 100% de especificidade, 72% de acurácia, 100% de valor preditivo positivo e 52% de valor preditivo negativo. Consequentemente, mais estudos são necessários para elucidar os fatores de transferência que culminaram com a alta taxa de resultados falsos negativos e então otimizar este teste molecular para a acurácia diagnóstica para infecções causadas por S. brasiliensis.

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Publicado

2021-09-29

Como Citar

Poester, V. R., Groll, A. V., Munhoz, L. S., Melo, A. M., Basso, R. P., Madrid, I. M., … Xavier, M. O. (2021). PCR ESPÉCIE-ESPECÍFICO PARA O DIAGNÓSTICO DE ESPOROTRICOSE CAUSADA POR S. BRASILIENSIS. Archives of Veterinary Science, 26(3). https://doi.org/10.5380/avs.v26i3.76496

Edição

Seção

Doenças Infecciosas e Zoonoses