HELMINTOS GASTRINTESTINAIS DE Chelonia mydas (TARTARUGAS-VERDES) RESGATADAS NO LITORAL SUL DE SÃO PAULO, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v26i1.76448Palavras-chave:
helmintos, parasitologia, répteis, tartarugasResumo
Objetivou-se realizar o levantamento de helmintos gastrintestinais de Chelonia mydas (tartarugas-verdes) resgatadas no litoral sul de São Paulo, Brasil. Para isso, foram analisados 118 laudos de exames coproparasitológicos e anatomopatológicos realizados pelo Instituto Biopesca entre 2018 e 2019, oriundos do Sistema de Informação de Monitoramento da Biota Aquática, obtendo-se o número de animais parasitados, espécies de helmintos gastrintestinais encontrados, o órgão parasitado e a presença de mono ou poliparasitismo. Os índices ecológicos parasitários de prevalência, intensidade média e abundância média foram calculados. Os resultados revelaram 102 animais albergavam endoparasitos, com prevalência de 86,44% de C. mydas parasitadas. Os órgãos mais acometidos foram intestino delgado (63,06%) e estômago (63,06%). Foram identificadas 13 espécies da Classe Trematoda e as maiores prevalências foram observadas para os helmintos Cricocephalus albus (75,49%), Metacetabulum invaginatum (42,15%) e Pronocephalus obliquus (28,43%). O helminto mais abundante foi C. albus (11,86), seguido por M. invaginatum (11,61) e P. obliquus (4,50). A maior intensidade média encontrada foi da espécie M. invaginatum (31,88), e depois para P. obliquus (18,34) e para C. albus (18,18). Entre as tartarugas parasitadas, 42,37% apresentavam monoparasitismo e 51,69% apresentavam poliparasitismo, com associação entre duas até oito espécies de parasitos. Os helmintos gastrintestinais de Chelonia mydas resgatadas no litoral sul de São Paulo é constituída predominantemente de trematódeos, com uma elevada prevalência, intensidade e abundância média quando comparados à literatura existente.
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