HELMINTOS GASTRINTESTINAIS DE Chelonia mydas (TARTARUGAS-VERDES) RESGATADAS NO LITORAL SUL DE SÃO PAULO, BRASIL

Autores

  • Antônio Victor Veloso Ramos Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Salinas, Minas Gerais http://orcid.org/0000-0003-3553-1250
  • Anna Victória Moura Silva Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Salinas, Minas Gerais
  • Jéssica Larissa Alves Dias Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Salinas, Minas Gerais
  • Éllen Araújo de Deus Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Salinas, Minas Gerais
  • Vanessa Paulino da Cruz Vieira Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Salinas, Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5380/avs.v26i1.76448

Palavras-chave:

helmintos, parasitologia, répteis, tartarugas

Resumo

Objetivou-se realizar o levantamento de helmintos gastrintestinais de Chelonia mydas (tartarugas-verdes) resgatadas no litoral sul de São Paulo, Brasil. Para isso, foram analisados 118 laudos de exames coproparasitológicos e anatomopatológicos realizados pelo Instituto Biopesca entre 2018 e 2019, oriundos do Sistema de Informação de Monitoramento da Biota Aquática, obtendo-se o número de animais parasitados, espécies de helmintos gastrintestinais encontrados, o órgão parasitado e a presença de mono ou poliparasitismo. Os índices ecológicos parasitários de prevalência, intensidade média e abundância média foram calculados. Os resultados revelaram 102 animais albergavam endoparasitos, com prevalência de 86,44%   de C. mydas parasitadas. Os órgãos mais acometidos foram intestino delgado (63,06%) e estômago (63,06%). Foram identificadas 13   espécies da Classe Trematoda e as maiores prevalências foram observadas para os helmintos Cricocephalus albus (75,49%), Metacetabulum invaginatum (42,15%) e Pronocephalus obliquus (28,43%). O helminto mais abundante foi C. albus (11,86), seguido por M. invaginatum (11,61) e P. obliquus (4,50). A maior intensidade média encontrada foi da espécie M. invaginatum (31,88), e depois para P. obliquus (18,34) e para C. albus (18,18). Entre as tartarugas parasitadas, 42,37% apresentavam monoparasitismo e 51,69% apresentavam poliparasitismo, com associação entre duas até oito espécies de parasitos. Os helmintos gastrintestinais de Chelonia mydas resgatadas no litoral sul de São Paulo é constituída predominantemente de trematódeos, com uma elevada prevalência, intensidade e abundância média quando comparados à literatura existente.

Biografia do Autor

Antônio Victor Veloso Ramos, Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Salinas, Minas Gerais

Discente de Medicina Veterinária pelo IFNMG , Salinas, Minas Gerais

Anna Victória Moura Silva, Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Salinas, Minas Gerais

Discente de Medicina Veterinária pelo IFNMG

Jéssica Larissa Alves Dias, Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Salinas, Minas Gerais

Discente de Medicina Veterinária pelo IFNMG

Éllen Araújo de Deus, Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Salinas, Minas Gerais

Discente de Medicina Veterinária pelo IFNMG

Vanessa Paulino da Cruz Vieira, Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Salinas, Minas Gerais

Docente do curso de Medicina Veterinária do IFNMG, parasitologia e saúde pública.

Downloads

Publicado

2021-03-25

Como Citar

Veloso Ramos, A. V., Moura Silva, A. V., Alves Dias, J. L., Araújo de Deus, Éllen, & Paulino da Cruz Vieira, V. (2021). HELMINTOS GASTRINTESTINAIS DE Chelonia mydas (TARTARUGAS-VERDES) RESGATADAS NO LITORAL SUL DE SÃO PAULO, BRASIL. Archives of Veterinary Science, 26(1). https://doi.org/10.5380/avs.v26i1.76448

Edição

Seção

Medicina Zoológica