QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DE BEBIDAS LÁCTEAS UAT COMERCIALIZADAS EM VIÇOSA-MG

Autores

  • Ana Carolina Gomes Domingos Universidade Federal de Viçosa (UFV)
  • Guilherme Ferraz Rodrigues Centro Universitário de Viçosa (UNIVIÇOSA)
  • Adriano França da Cunha Centro Universitário de Viçosa (UNIVIÇOSA)
  • Alexandre Alves Lustosa Centro Universitário de Viçosa (UNIVIÇOSA)
  • Janilson Alves Silva Centro Universitário de Viçosa (UNIVIÇOSA)
  • Letícia da Silva Neves Centro Universitário de Viçosa (UNIVIÇOSA)
  • Henrique Cotta Brum Ribeiro Centro Universitário de Viçosa (UNIVIÇOSA)
  • Bernardo Lacerda Matias Rodrigues Centro Universitário de Viçosa (UNIVIÇOSA)

DOI:

https://doi.org/10.5380/avs.v15i5.76393

Palavras-chave:

composição, conservantes, legislação, soro

Resumo

A bebida láctea é obtida da mistura de leite e soro de leite, fermentada ou não, e que pode comprometer a saúde do consumidor. Além disto, há risco de serem produzidas com soro contendo nitrato e nitrito devido a utilização de tais conservantes na fabricação de queijos. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade microbiológica e físico-química em quatro marcas de bebidas lácteas UAT comercializadas na cidade de Viçosa (MG). Cinco lotes de cada marca foram avaliados quanto à contagem de mesófilos, coliformes totais e termotolerantes, fungos, Staphylococcus spp., pesquisa de Salmonella spp. e quanto aos teores de proteína e gordura de acordo com metodologias do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Os teores de nitrato e nitrito foram determinados de acordo com metodologia adaptada do MAPA para bebidas lácteas. Os resultados foram analisados de forma descritiva de acordo com os parâmetros legais estabelecidos pela legislação brasileira. Nenhuma amostra apresentou contagem de mesófilos, coliformes, fungos, Salmonella spp. e Staphylococcus spp., o que sugere que há controle de contaminação industrial e qualidade da matéria prima. Além disso, os produtos não foram violados durante o transporte e armazenamento, tanto na indústria quanto nos supermercados. Uma (5%) e 16 (80%) amostras apresentaram teores de proteína e gordura abaixo dos limites mínimos de 1g/100g e 2g/100g, respectivamente. Alterações nos teores sólidos se devem às variadas técnicas de processamento, uso de leite e soro de diferentes composições e à proporção de ingredientes não lácteos adicionados. Nenhuma amostra apresentou resultado positivo na prova de nitrito ou nitrato, o que sugere que as indústrias possuem controle de produção e qualidade do soro quanto à presença de tais conservantes. Portanto, bebidas lácteas de Viçosa (MG) possuem boa qualidade microbiológica e não apresentam nitrato e nitrito. Entretanto, as marcas avaliadas apresentam teores de gordura e proteína em desconformidade com a legislação.

Biografia do Autor

Ana Carolina Gomes Domingos, Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Mestranda em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Guilherme Ferraz Rodrigues, Centro Universitário de Viçosa (UNIVIÇOSA)

Graduando em Medicina Veterinária da UNIVIÇOSA

Adriano França da Cunha, Centro Universitário de Viçosa (UNIVIÇOSA)

Professor em Medicina Veterinária da UNIVIÇOSA

Alexandre Alves Lustosa, Centro Universitário de Viçosa (UNIVIÇOSA)

Técnico de Laboratório da UNIVIÇOSA

Janilson Alves Silva, Centro Universitário de Viçosa (UNIVIÇOSA)

Técnico de Laboratório da UNIVIÇOSA

Letícia da Silva Neves, Centro Universitário de Viçosa (UNIVIÇOSA)

Graduanda em Medicina Veterinária da UNIVIÇOSA

Henrique Cotta Brum Ribeiro, Centro Universitário de Viçosa (UNIVIÇOSA)

Graduando em Medicina Veterinária da UNIVIÇOSA

Bernardo Lacerda Matias Rodrigues, Centro Universitário de Viçosa (UNIVIÇOSA)

Graduando em Medicina Veterinária da UNIVIÇOSA

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Publicado

2020-12-22

Como Citar

Domingos, A. C. G., Rodrigues, G. F., da Cunha, A. F., Lustosa, A. A., Silva, J. A., Neves, L. da S., … Rodrigues, B. L. M. (2020). QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DE BEBIDAS LÁCTEAS UAT COMERCIALIZADAS EM VIÇOSA-MG. Archives of Veterinary Science, 25(5). https://doi.org/10.5380/avs.v15i5.76393

Edição

Seção

I Semana Acadêmica da Pós-Graduação em Ciências Veterinárias UFPR