COMPARAÇÃO ENTRE PROTOCOLOS COM DESMAME TEMPORÁRIO VERSUS GONADOTROFINA CORIÔNICA EQUINA APÓS TRATAMENTO COM PROGESTERONA INTRAVAGINAL VISANDO A INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO EM VACAS BOS TAURUS INDICUS
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v26i2.75408Palavras-chave:
Desmame temporário, gonadotrofina coriônica equina, inseminação artificial em tempo fixo, vacas Bos taurus indicus.Resumo
O objetivo do estudo foi comparar a eficiência reprodutiva utilizando dois protocolos com desmame temporário de bezerros e a gonadotrofina coriônica equina (eCG), visando a sincronização do estro e da ovulação na inseminação artificial em tempo fixo (IATF). Um total de 534 vacas multíparas Bos taurus indicus foram distribuídas em três grupos: grupo desmame temporário (DT) no dia 8 do protocolo (GDT8; n=225); grupo DT no dia 9 (GDT9; n=139) e grupo gonadotrofina coriônica equina (GeCG, n=170). O GDT8 recebeu no dia zero (d0) um dispositivo intravaginal com progesterona (P4; 0,558g) + benzoato de estradiol (BE; 2mg, im). No d8, houve a remoção do dispositivo, injeção de PGF (0,075mg, im) + cipionato de estradiol (CE; 0,5mg, im) + DT por 48 horas. No d10, executou-se a IATF e o retorno dos bezerros às mães. O GDT9 foi submetido a idêntico protocolo do GDT8, exceto a remoção do dispositivo, o DT, aplicação da PGF e do CE, que ocorreu no dia 9. No d11 foi realizada IATF e a volta dos bezerros às mães. O GeCG foi submetido a idêntico protocolo ao do GDT8, exceto que no d8 recebeu a eCG, no d9 o BE (1mg, im) e a IATF no d10. O diagnóstico de gestação foi feito no d45 (ultrassonografia). As vacas não-prenhes (pós IATF) foram re-inseminadas sob a observação do estro (IA convencional). As vacas não-prenhes remanescentes da IA convencional, permaneceram com o touro por outros 45 dias. As taxas de prenhez após a IATF foram de 47,1 (GDT8), 40,2 (GDT9) e 51,7% (GeCG)(p=0,13); já a TP após IA convencional foi de 19,3; 31,3 e 26,8 %. As taxas de prenhez ao final da estação reprodutiva resultaram em 95,1; 90,6, e 92,3% respectivamente para GDT8, GDT9 e GeCG. Concluiu-se, que não houve diferença na eficiência reprodutiva na IATF entre os protocolos aplicados; o emprego do DT ou da eCG pode ser adotado na estação reprodutiva de vacas de corte.
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