DESENVOLVIMENTO COLONIAL DA ABELHA SEM FERRÃO JANDAÍRA (Melipona subnitida Ducke) NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

Autores

  • Daniel de Freitas Brasil Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró, RN.
  • Izabel Christina de Alencar Regis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande de Norte (IFRN) – Campus Pau dos Ferros, Pau dos Ferros - RN.
  • Laênia Maria Campêlo de Freitas Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande de Norte (IFRN) – Campus Pau dos Ferros, Pau dos Ferros - RN.
  • Michelle de Oliveira Guimarães-Brasil Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande de Norte (IFRN) – Campus Pau dos Ferros, Pau dos Ferros - RN.

DOI:

https://doi.org/10.5380/avs.v26i1.74464

Palavras-chave:

discos de cria, meliponíneos, taxa de postura

Resumo

Muitos fatores podem influenciar no desenvolvimento populacional das colônias, podendo estes serem internos ou externos à colmeia. Diante disso, objetivou-se acompanhar o estado de desenvolvimento de colônias de abelhas jandaíra (Melipona subnitida) por meio da análise da taxa de postura nos discos de cria mais superficiais. A coleta de dados deu-se por meio da contagem de células de cria visíveis nos discos mais superficiais. Cinco colônias de M. subnitida nidificadas em um meliponário localizado em Pau dos Ferros/RN foram fotografadas semanalmente, durante um período de 8 semanas consecutivas. A partir da contagem de células constatou-se que a abelha sem ferrão M. subnitida apresentou uma quantidade média de células de crias nos discos mais aparentes estimada em 206 ± 53. Taxas positivas e negativas de crescimento foram verificadas durante o período de tempo avaliado, apresentando também uma falta de padrão oscilatório para todas as colônias observadas. Isto indicou que esta espécie de abelha pode ser afetada por diversos fatores como a genética, manejo ou mesmo a disponibilidade de alimento no espaço circundante ao meliponário. Os dados apresentados podem vir a contribuir para futuras análises comportamentais, provendo maiores informações a respeito de sua biologia e utilização em atividades sustentáveis como a meliponicultura.

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Publicado

2021-03-25

Como Citar

Brasil, D. de F., Regis, I. C. de A., Freitas, L. M. C. de, & Guimarães-Brasil, M. de O. (2021). DESENVOLVIMENTO COLONIAL DA ABELHA SEM FERRÃO JANDAÍRA (Melipona subnitida Ducke) NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO. Archives of Veterinary Science, 26(1). https://doi.org/10.5380/avs.v26i1.74464

Edição

Seção

Controle de Qualidade e Segurança de Alimentos