ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE Ascocotyle (Phagicola) longa EM MUGILÍDEOS CAPTURADOS NA BAÍA DA BABITONGA, SANTA CATARINA, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v24i3.64017Palavras-chave:
Baía da Babitonga, Mugil curema, Mugil liza, fagicolose, zoonosesResumo
Ascocotyle (Phagicola) longa é o agente etiológico da fagicolose humana, uma zoonose. Os mugilídeos são considerados os segundos hospedeiros intermediários do digenético A. (P.) longa, sendo que o primeiro é o caracol Cochliopidae Heleobia australis. Já foram relatadas prevalências de até 100% de cistos contendo metacercárias de A. (P.) longa, no litoral brasileiro, em Mugil liza, peixes conhecidos como tainhas e amplamente utilizados no consumo humano. O objetivo deste estudo foi verificar a taxa de prevalência de cistos de metacercárias de A. (P) longa em mugilídeos, provenientes da Baía da Babitonga, litoral Norte do estado de Santa Catarina. Um total de 119 mugilídeos, sendo 79 espécimes de M. curema e 40 M. liza, foram adquiridos de pescadores locais, na Baía da Babitonga, no período de novembro de 2015 a outubro de 2017. Amostras de tecido muscular e
do fígado de cada peixe foram coletadas para análise parasitológica. As amostras foram fragmentadas em liquidificador, o conteúdo diluído em água foi tamizado e o sedimento analisado em microscópio estereoscópico para pesquisa de cistos de metacercárias de A. (P.) longa. Os resultados indicaram uma prevalência de 87,34% e 100% de A. (P.) longa em mugilídeos da Baía da Babitonga para M. curema e para M. liza, respectivamente. Devido ao risco zoonótico, é recomendado o uso de congelamento ou calor antes do consumo.
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