PERFIL DA PRODUÇÃO APÍCOLA E QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA DE MÉIS PRODUZIDOS NO AGRESTE PARAIBANO
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v24i4.63840Palavras-chave:
zootecniaResumo
RESUMO: Objetivou-se contribuir para a caracterização da apicultura no Estado da Paraíba, verificar a qualidade físico-química do mel produzido na região e influência da forma de armazenamento na qualidade do mel. Os dados foram obtidos através de abordagem qualitativa com questionário semiestruturado e entrevistas com os proprietários rurais. Foram entrevistados 30 apicultores dos municípios de Bananeiras, Dona Inês e Solânea. Foram obtidos 18 amostras de mel para análise físico-química. Observou-se que apicultura é caracterizada como atividade secundária e de base familiar, por meio de pequenos apiários fixos (86,67%), com 5 a 20 colmeias (53,33%), exceto Bananeiras, que possuem de 21 a 40 colmeias (60%). É realizado uma colheita anual (43,33%), com produção acima de 100 litros (46,67%). O pasto apícola é considerado bom, segundo os apicultores, em diversidade e números de indivíduos (56,67%), 30% fornecem alimentação artificial aos exames. Como fatores limitantes foram o clima (93,33%) e mão de obra (6,67%). Com relação à qualidade físico-química do mel, observou-se valores médios: 3,45 para pH; 29,34 meq/kg para acidez; 0,64 aw para atividade de água; 21,07% para umidade; 0,25% para cinza e para glicídios totais, redutores e não redutores de 70,54, 58,55 e 12,01%, respectivamente. O tipo de recipiente utilizado para o armazenamento dos méis não influenciou nas suas qualidades físico-químicas. Os dados obtidos demonstram o potencial para o desenvolvimento da apicultura na região, porém necessita de investimento técnico para a expansão dessa atividade econômica. As amostras de méis atendem à maioria dos pré-requisitos estabelecidos pela legislação brasileira, à exceção da umidade e glicídios redutores e não redutores para algumas amostras analisadas.
Palavras-chave: apicultura; mel; qualidade; sistemas de produção
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