ALTERAÇÃO DA TEMPERATURA OCULAR EM RESPOSTA AO TREINAMENTO DE CORRIDA EM CAVALOS PURO-SANGUE-INGLÊS NO JOCKEY CLUB
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v24i3.61177Palavras-chave:
bem-estar, cavalos atletas, equinos, exercício, termografia infravermelhaResumo
Durante uma situação estressante, a termografia infravermelha pode
detectar as alterações do fluxo sanguíneo causadas pela liberação de
catecolaminas e cortisol. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações da
temperatura ocular associadas ao estresse fisiológico induzido por uma sessão de treinamento de corrida com cavalos Puro-sangue-inglês. Imagens térmicas do olho esquerdo de 13 cavalos puro-sangue-inglês foram capturadas antes e depois do exercício durante o último dia de treinamento antes da primeira corrida oficial dos animais e a temperatura máxima do globo ocular foi analisada. A frequência respiratória dos animais foi mensurada antes e após o exercício, sendo registradas também a temperatura ambiente e a umidade relativa do ar no estábulo e na pista
de corrida. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com 13 repetições. As mudanças na temperatura máxima ocular foram analisadas com ANOVA e a correlação entre a temperatura máxima ocular, a frequência respiratória e o índice de conforto térmico (IC) foi investigada. Houve aumento significativo (P<0,01) da temperatura ocular após a sessão de treinamento. Foi encontrada uma correlação linear positiva entre a frequência respiratória e as temperaturas máximas oculares, entretanto não houve correlação entre a temperatura ocular e o índice de conforto térmico ou entre a frequência respiratória e o índice de conforto térmico. A termografia infravermelha é capaz de medir efetivamente a mudança de temperatura do olho, que pode estar relacionada aos níveis de estresse em cavalos puro-sangue durante o treinamento de corrida.
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