ANESTESIA INALATÓRIA E ANESTESIA TOTAL INTRAVENOSA EM QUATIS – ESTUDO COMPARATIVO
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v22i4.56823Palavras-chave:
Isofluorano, Nasua Nasua, PropofolResumo
A anestesia em coatis é necessária para procedimentos como exames clínico e diagnósticos, imunoprofilaxia, coleta de material biológico e tratamento médico veterinário. Porém, existe escassez de informações sobre técnicas específicas para esses animais, principalmente quanto à anestesia. O objetivo desde estudo foi avaliar e comparar os efeitos cardiorrespiratórios, qualidade anestésica e ocorrência de complicações da anestesia total intravenosa com infusão contínua de propofol e da anestesia inalatória com isofluorano em coatis. Sete coatis, sedados com cetamina, midazolam e petidina, foram submetidos a dois protocolos anestésicos: indução anestésica com propofol e manutenção com infusão contínua de propofol (GP) ou indução mediante máscara facial e manutenção com isofluorano, por meio de circuito sem reinalação de gases. Foram avaliados os parâmetros cardiorrespiratórios, qualidade da anestesia mediante mensuração dos tempos de latência, indução, extubação e recuperação anestésica, além da ocorrência de complicações anestésicas. Houve decréscimo da FC no GI após a indução anestésica. Embora tenham diminuído, FR e TR não apresentaram diferença estatística entre grupos ou entre momentos em nenhum dos grupos. Ocorreu apneia transitória em todos os animais de GP com a taxa de 0,4 mg/kg/min. O GP manteve valores superiores de PAS durante todas as avaliações, porém apresentou maiores tempos de extubação e recuperação anestésica. Concluiu-se que a anestesia total intravenosa com infusão de propofol promove maior estabilidade cardiovascular quando comparada à anestesia inalatória, porém ocasiona maior depressão respiratória, tempo de extubação e recuperação anestésica. Ambas as técnicas são passíveis de serem realizadas, porém há necessidade de monitoração e suporte respiratório.
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