A IVERMECTINA ADMINISTRADA NA IDADE JUVENIL PREJUDICA COMPORTAMENTOS SEXUALMENTE DIMÓRFICOS EM RATOS EXPOSTOS OU NÃO AO ESTRESSE

Autores

  • Thiago Berti Kirsten Universidade Paulista
  • Pamela Luiz Garcia Universidade Paulista
  • Bruna Cristina Garcia Silva Orlando Universidade Paulista
  • Maria Martha Bernardi Universidade Paulista http://orcid.org/0000-0002-6860-9416
  • Flavio Ricardo Ferreira Universidade Paulista

DOI:

https://doi.org/10.5380/avs.v23i3.53032

Palavras-chave:

avermectinas, estresse por contenção, campo aberto, labirinto em cruz elevado, ratos, comportamento.

Resumo

Objetivo: foram observados os efeitos comportamentais das doses terapêuticas de ivermectina (IVM) administradas no período juvenil de ratos machos e fêmeas, submetidos ou não ao estresse. Foram utilizados os testes de campo aberto e labirinto elevado. Métodos: ratos machos e fêmeas com idade entre 29 e 45 dias foram divididos em seis grupos: dois grupos  controle foram injetados com a solução de controle e quatro grupos experimentais injetados com 0,2 ou 1,0 mg / kg de IVM. Vinte e quatro horas após os últimos tratamentos, metade desses ratos foram submetidos ao estresse e a outra metade não sendo todos os grupos observados no campo aberto e labirinto em cruz elevado. Os níveis plasmáticos de corticosterona foram medidos em ratos estressados e não estressados. Resultados: 1) 0,2 mg / kg IVM não afetou o dimorfismo sexual em campo aberto e teste de labirinto  elevado, mas a dose de 1,0 mg / kg prejudicou o dimorfismo sexual em ambos os testes; 2) apenas as fêmeas tratadas com a maior dose de ivermectina apresentaram maiores níveis plasmáticos de corticosterona; 3) o estresse prejudicou apenas o dimorfismo sexual no labirinto elevado, 4) não foram observadas diferenças nos níveis plasmáticos de corticosterona entre todos os grupos expostos ao estresse. Conclusões: A maior dose de IVM prejudicou o dimorfismo sexual no campo aberto e os comportamentos no labirinto em cruz elevado no período juvenil,  principalmente nas fêmeas. Esses dados sugerem que as fêmeas foram mais sensíveis à IVM, em comportamento relacionados à ansiedade.

Biografia do Autor

Thiago Berti Kirsten, Universidade Paulista

Instituto de Ciências da Saúde, Pós-graduação em Patologia Ambiental e Experimental.

Pamela Luiz Garcia, Universidade Paulista

Intituto de Ciências da Saúde, Curso de Biomedicina.

Bruna Cristina Garcia Silva Orlando, Universidade Paulista

Instituto de Ciências da Saúde, Pós-graduação em Patologia Ambiental e Experimental,

Maria Martha Bernardi, Universidade Paulista

Instituto de Ciências da Saúde, Pós graduação em Patologia Ambiental e eExperimental

Flavio Ricardo Ferreira, Universidade Paulista

Instituto de Ciências da Saúde, Pós-graduação em Patologia  Anbiental e Experimental.

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Publicado

2018-09-30

Como Citar

Kirsten, T. B., Garcia, P. L., Orlando, B. C. G. S., Bernardi, M. M., & Ferreira, F. R. (2018). A IVERMECTINA ADMINISTRADA NA IDADE JUVENIL PREJUDICA COMPORTAMENTOS SEXUALMENTE DIMÓRFICOS EM RATOS EXPOSTOS OU NÃO AO ESTRESSE. Archives of Veterinary Science, 23(3). https://doi.org/10.5380/avs.v23i3.53032

Edição

Seção

Bem-Estar Animal