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A IVERMECTINA ADMINISTRADA NA IDADE JUVENIL PREJUDICA COMPORTAMENTOS SEXUALMENTE DIMÓRFICOS EM RATOS EXPOSTOS OU NÃO AO ESTRESSE

Thiago Berti Kirsten, Pamela Luiz Garcia, Bruna Cristina Garcia Silva Orlando, Maria Martha Bernardi, Flavio Ricardo Ferreira

Abstract


Objetivo: foram observados os efeitos comportamentais das doses terapêuticas de ivermectina (IVM) administradas no período juvenil de ratos machos e fêmeas, submetidos ou não ao estresse. Foram utilizados os testes de campo aberto e labirinto elevado. Métodos: ratos machos e fêmeas com idade entre 29 e 45 dias foram divididos em seis grupos: dois grupos  controle foram injetados com a solução de controle e quatro grupos experimentais injetados com 0,2 ou 1,0 mg / kg de IVM. Vinte e quatro horas após os últimos tratamentos, metade desses ratos foram submetidos ao estresse e a outra metade não sendo todos os grupos observados no campo aberto e labirinto em cruz elevado. Os níveis plasmáticos de corticosterona foram medidos em ratos estressados e não estressados. Resultados: 1) 0,2 mg / kg IVM não afetou o dimorfismo sexual em campo aberto e teste de labirinto  elevado, mas a dose de 1,0 mg / kg prejudicou o dimorfismo sexual em ambos os testes; 2) apenas as fêmeas tratadas com a maior dose de ivermectina apresentaram maiores níveis plasmáticos de corticosterona; 3) o estresse prejudicou apenas o dimorfismo sexual no labirinto elevado, 4) não foram observadas diferenças nos níveis plasmáticos de corticosterona entre todos os grupos expostos ao estresse. Conclusões: A maior dose de IVM prejudicou o dimorfismo sexual no campo aberto e os comportamentos no labirinto em cruz elevado no período juvenil,  principalmente nas fêmeas. Esses dados sugerem que as fêmeas foram mais sensíveis à IVM, em comportamento relacionados à ansiedade.


Keywords


avermectinas;estresse por contenção; campo aberto; labirinto em cruz elevado; ratos; comportamento.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/avs.v23i3.53032