NEMATOIDES GASTRINTESTINAIS DE EQUINOS COM ÊNFASE NO BIOCONTROLE POR Duddingtonia flagrans
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v22i4.50588Palavras-chave:
controle biológico, helmintos, larvas infectantes, pastagemResumo
O controle das infecções causadas por parasitos em equinos, em especial grandes e pequenos estrôngilos, desperta grande preocupação, pois estes podem causar graves prejuízos, ocasionando inclusive a morte dos animais acometidos. Somado a isto, o controle utilizado em criatórios baseia-se no uso intensivo de compostos químicos e sem associação com outras formas de controle, acelerando a seleção de populações parasitárias resistentes. Assim, existe a necessidade de métodos alternativos para o controle das infecções parasitárias em equinos. O controle biológico realizado com o fungo Duddingtonia flagrans tem apresentado resultados promissores. O fungo é capaz de resistir à passagem pelo trato gastrintestinal de equinos e desenvolver-se no material fecal, exercendo sua atividade predatória sobre estágios larvares de parasitos. Seu uso pode promover como consequência, a redução do número de larvas infectantes presentes na pastagem e uma menor taxa de reinfecção dos animais. Acreditamos que esta estratégia de controle parasitário para equinos possa ser associada a um programa sanitário integrado, reduzindo à dependência de anti-helmínticos químicos e a seleção para nematoides resistentes. Esta revisão tem o objetivo de abordar os principais helmintos em equinos e suas formas de controle, ressaltando o potencial de D. flagrans como alternativa no controle biológico dos parasitos.
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