PERDAS OCASIONADAS POR LESÕES EM CARCAÇAS BOVINAS E SEU REFLEXO ECONÔMICO NO ESTADO DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v21i3.45372Palavras-chave:
abate humanitário, bem-estar animal, contusões, machucaduras, manejo pré-abate, rendimento de carcaçaResumo
Das 253.583 carcaças avaliadas no período de janeiro de 2012 até dezembro de 2014, em parceria com o LAPBOV-UFPR e um frigorífico da região metropolitana de Curitiba, estimou-se a perda anual de 45 toneladas de carne lesionada, representando uma perda monetária de R$309 mil. A maior incidência de machucaduras ocorreu na região do quarto traseiro da carcaça, resultando em perdas econômicas ainda mais expressivas por conter os cortes cárneos mais valorizados no mercado, além de reduzir o tamanho, aspecto e aparência de cortes como o contra filé e a picanha, reduzindo a qualidade do produto. Em relação ao bem-estar animal, os resultados obtidos das perdas econômicas e de qualidade de carcaça são reflexos do manejo inadequado dos animais no pré-abate, e representaram 10,3% das carcaças avaliadas que continham ao menos uma lesão. O reflexo destes valores é impactante na economia estadual, considerando o abate de 2014 em todo o Estado, o valor representativo da perda seria em média de R$8,3 milhões a cada ano. O impacto é direcionado para a comercialização do produto, pois os consumidores se preocupam com questões que envolvem a qualidade dos produtos que consomem, como a origem e o bem-estar dos animais. Os dados levantados neste trabalho contribuíram para dimensionar as perdas por lesões nas carcaças bovinas, e com isso, é possível exercer um manejo pré-abate mais humanizado, de forma a garantir bem-estar aos animais, reduzindo consideravelmente as perdas.
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