MASTOCITOMA CUTÂNEO EQUINO: QUANDO SUSPEITAR?

Autores

  • Jéssica Rodrigues Silva-Meirelles Universidade Federal do Paraná
  • Eduarda Maciel Busato Universidade Federal do Paraná
  • Renato Silva Sousa
  • Ivan Deconto
  • Juliana Sperotto Brum
  • Peterson Triches Dornbusch

DOI:

https://doi.org/10.5380/avs.v21i1.45203

Palavras-chave:

dermatopatologia veterinária, doenças de equinos, lesões nodulares

Resumo

O mastocitoma é uma lesão nodular pouco observada na espécie equina, porém pode apresentar características que se destacam na suspeita de uma lesão tumoriforme e difere clínica e patologicamente dos mastocitomas comumente observados em outras espécies. Por isso, objetivou-se relatar um caso clínico de mastocitoma cutâneo em um potro e salientar as principais diferenças observadas tanto com as outras principais lesões cutâneas equinas, como com os mastocitomas de outras espécies. Um potro de dois anos apresentava uma massa no tecido subcutâneo do pescoço que foi retirada cirurgicamente, e após exame histopatológico diagnosticou-se mastocitoma. Macroscopicamente a massa media 2,8 x 2,0 x 1,5 cm, era firme ao corte, com superfície caseosa entremeada por tecido brancacento. Microscopicamente apresentava focos de proliferação de células redondas, com citoplasma repleto por finos grânulos basofílicos, em meio a extensas áreas de necrose com mineralização central. O exame citológico não foi conclusivo como na maioria dos tumores de mastócitos, pois acredita-se que foi puncionada uma área de necrose, comum nos mastocitomas de cavalos. Diferentemente do observado em cães, espécie em que é comum, em cavalos o tumor é benigno. É constituído de uma única massa solitária, diferentemente do sarcoide equino e raramente observa-se alteração na pele, como observado no tecido de granulação e no carcinoma de células escamosas. A excisão cirúrgica é curativa.

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Publicado

2016-09-27

Como Citar

Silva-Meirelles, J. R., Busato, E. M., Sousa, R. S., Deconto, I., Brum, J. S., & Dornbusch, P. T. (2016). MASTOCITOMA CUTÂNEO EQUINO: QUANDO SUSPEITAR?. Archives of Veterinary Science, 21(1). https://doi.org/10.5380/avs.v21i1.45203

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva