DESEMPENHO DE BOVINOS DE CORTE EM CONFINAMENTO ALIMENTADOS COM DIFERENTES FORRAGENS E ALOJADOS EM BAIAS INDIVIDUAIS OU COLETIVAS

Autores

  • Sergio Antonio Schwartz Custodio IF Goiano (Campus Rio Verde)
  • Diego Azevedo Leite da Silva IF Goiano (Campus Iporá)
  • Rodrigo de Oliveira Goulart IF Goiano (Campus Iporá)
  • Kaique Moreira Dias IF Goiano (Campus Rio Verde)
  • Tiago do Prado Paim IF Goiano (Campus Iporá)
  • Eduardo Rodrigues de Carvalho IF Goiano (Campus Iporá)

DOI:

https://doi.org/10.5380/avs.v23i1.45070

Palavras-chave:

cana-de-açúcar, consumo, peso vivo, Red Norte, silagem de milho

Resumo

As forragens desempenham um papel essencial no desempenho de bovinos de corte em confinamento. Vinte e quatro machos não castrados F1 Red Norte × Nelore com peso vivo médio (PV) inicial de 439,8 ± 59,6 kg e 21,7 ± 2,7 meses de idade foram distribuídos em três grupos experimentas e alojados em baias individuais (doze animais) ou coletivas (doze animais em três baias) no Setor de Bovinocultura da Fazenda-Escola do IF Goiano (Câmpus Iporá). O experimento teve duração de 84 dias (14 dias para adaptação e 70 dias para coleta de dados). Alimentaram-se os animais uma vez ao dia com dietas à base de cana-de-açúcar in natura (Ci), silagem de cana (SC) ou silagem de milho (SM) como fontes de forragem, procurando-se obter 10 a 15% de sobras. Avaliou-se o consumo de matéria seca (CMS) diariamente pela diferença entre a quantidade oferecida menos a recusada, e registrou-se o PV dos animais a cada 14 dias após jejum de sólidos de doze horas. Não houve efeito (P>0,05) da fonte de forragem sobre o CMS nos animais alojados nas baias individuais, assim como não houve resposta (P>0,05) da fonte de forragem sobre o PV. Houve tendência (P = 0,09) de aumento do PV nos animais alojados em baias individuais (561,4 ± 21,2 kg) em relação às baias coletivas (509 ± 21,2 kg). As fontes de forragem não alteraram (P>0,05) as características da carcaça. Os animais alojados nas baias individuais aumentaram (P<0,05) o peso do trato gastrintestinal vazio (11,9 kg), comparados aos animais alojados nas baias coletivas (10,2 kg). Houve tendência (0,05≤P≤0,10) de aumento do PV pré-abate, peso do trato gastrintestinal cheio e peso do fígado nos animais alojados em baias individuais, em comparação às baias coletivas A Ci, SC e SM podem ser recomendadas na alimentação de bovinos de corte em confinamento.

Biografia do Autor

Sergio Antonio Schwartz Custodio, IF Goiano (Campus Rio Verde)

Mestre em Zootecnia pelo IF Goiano (Campus Rio Verde)

Diego Azevedo Leite da Silva, IF Goiano (Campus Iporá)

Discente do Curso de Agronomia do IF Goiano (Campus Iporá). Bolsista do CNPq.

Rodrigo de Oliveira Goulart, IF Goiano (Campus Iporá)

Discente do Curso de Agronomia do IF Goiano (Campus Iporá). Bolsista do CNPq.

Kaique Moreira Dias, IF Goiano (Campus Rio Verde)

Mestrando em Bioenergia e Grãos pelo IF Goiano (Campus Rio Verde).

Tiago do Prado Paim, IF Goiano (Campus Iporá)

Médico Veterinário do IF Goiano (Campus Iporá). Doutorando em Ciências Animais pela Universidade de Brasília.

Eduardo Rodrigues de Carvalho, IF Goiano (Campus Iporá)

Professor de Zootecnia do IF Goiano (Campus Iporá)

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Publicado

2018-03-29

Como Citar

Custodio, S. A. S., Silva, D. A. L. da, Goulart, R. de O., Dias, K. M., Paim, T. do P., & Carvalho, E. R. de. (2018). DESEMPENHO DE BOVINOS DE CORTE EM CONFINAMENTO ALIMENTADOS COM DIFERENTES FORRAGENS E ALOJADOS EM BAIAS INDIVIDUAIS OU COLETIVAS. Archives of Veterinary Science, 23(1). https://doi.org/10.5380/avs.v23i1.45070

Edição

Seção

Medicina e Cirurgia de Grandes Animais