MYCOPLASMA PULMONIS, AGENTE DA MICOPLASMOSE RESPIRATÓRIA MURINA: REVISÃO

Autores

  • Jenif Braga de Souza Universidade Federal Fluminense e Fundação Oswaldo Cruz
  • Mariana Thomaz de Oliveira Universidade Federal Fluminense
  • Elmiro Rosendo do Nascimento Universidade Federal Fluminense, Departamento de Saúde Coletiva Veterinária e Saúde Pública
  • Maurício Afonso Verícimo Universidade Federal Fluminense, Departamento de Imunobiologia
  • Maria Lúcia Barreto Universidade Federal Fluminense, Departamento de Imunobiologia, Núcleo de Animais de Laboratório

DOI:

https://doi.org/10.5380/avs.v21i4.39205

Palavras-chave:

Micoplamose Respiratória Murina, Mycoplama pulmonis, Rato de Laboratório, Camundongo de laboratório.

Resumo

A micoplasmose murina é uma infecção que ainda hoje representa um grande desafio para a experimentação animal em todo o mundo. O Mycoplasma pulmonis é o agente da micoplasmose respiratória murina, uma doença de curso crônico, lento e persistente por toda a vida do animal. O objetivo deste trabalho foi traçar um panorama sobre aspectos biológicos, a enfermidade, métodos de diagnóstico e as dificuldades de prevenção e controle deste microrganismo. Ratos e camundongos são usados em todo o mundo na pesquisa biológica, e quando possuem padronização sanitária aliada à padronização genética fornecem ao pesquisador modelos importantes para a compreensão de diversos mecanismos biológicos. Entretanto, essas espécies podem infectar-se por agentes patogênicos que, introduzidos na criação, afetam a produção e os resultados experimentais. Entre as principais infecções que acometem os roedores, a micoplasmose é uma das mais importantes porque produz problemas respiratórios e reprodutivos graves, comprometendo a criação e impedindo a obtenção de animais livres de patógenos. Mesmo com o advento de equipamentos como as estantes ventiladas e os microisoladores, a ocorrência da infecção ainda é 100% nas colônias convencionais e 3,2% a 20% em colônias mantidas sob barreiras.

Biografia do Autor

Jenif Braga de Souza, Universidade Federal Fluminense e Fundação Oswaldo Cruz

Especialização em Saúde Pùblica pela Universidade federal do Rio de janeiro (2009) e graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Fluminense (2006), foi membro da Comissão de Etica em Uso de Animais em Pesquisa/Fiocruz (2013). Atualmente é técnico em saúde pública da Fundação Oswaldo Cruz, atuando no Centro de Animais de Laboratório, na criação de Lagomorfos, sendo responsável pela produção de coelhos. É mestranda no programa de pós graduação em patologia na Faculdade de Medicina, na UFF.

Mariana Thomaz de Oliveira, Universidade Federal Fluminense

Possui graduação em Ciências Biológicas - Licenciatura pela Universidade Federal Fluminense (2011) e graduação em Ciências Biológicas - Bacharelado pela Universidade Federal Fluminense (2009). Atualmente é aluna de Mestrado em Ciências e Biotecnologia pela Universidade Federal Fluminense.

Elmiro Rosendo do Nascimento, Universidade Federal Fluminense, Departamento de Saúde Coletiva Veterinária e Saúde Pública

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1973), mestrado em - University Of California At Davis (1977) e doutorado em Comparative Pathology - University of California at Davis (1991). Atualmente é professor Associado da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Epidemiologia Veterinária, atuando principalmente nos seguintes temas: epidemiologia, aves, doenças infecciosas, micoplasmoses das aves e mamíferos, Biologia molecular, diagnóstico e prevenção.

Maurício Afonso Verícimo, Universidade Federal Fluminense, Departamento de Imunobiologia

possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Fluminense (1981) , mestrado em Patologia pela Universidade Federal Fluminense (1991) e doutorado em Biociências e Biotecnologia pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2001) . Atualmente é professor Adjunto 4 da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Imunologia , com ênfase em Imunologia Celular. Atuando principalmente nos seguintes temas: paracoccidioidomicose experimental, Apoptose, Camundongos isogênicos.

Maria Lúcia Barreto, Universidade Federal Fluminense, Departamento de Imunobiologia, Núcleo de Animais de Laboratório

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Fluminense (1982), Mestrado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1998) e Doutorado pela Universidade Federal Fluminense. É Professora Adjunta e Médica Veterinária da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de medicina veterinária, com ênfase em animais de laboratório, atuando principalmente nos seguintes temas:roedores, animais isogênicos, controle sanitário, micoplasmose respiratória murina, micoplasmose animal. Coordenadora do Núcleo de Animais de Laboratório/PROPPi/UFF, desde 2002. Coordenador da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA)/UFF de 2005 a 2009, atualmente é membro da CEUA e da Comissão de Biossegurança (CIBIO) da UFF. Foi Vice-presidente do Colégio Brasileiro de Experimentação Animal-COBEA e colaborou por diversas vezes em cursos de capacitação de técnicos na área de animais de laboratório desenvolvidos pela FIOCRUZ e diversas instituições, entre elas a UFF.

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Publicado

2016-12-30

Como Citar

Souza, J. B. de, Oliveira, M. T. de, Nascimento, E. R. do, Verícimo, M. A., & Barreto, M. L. (2016). MYCOPLASMA PULMONIS, AGENTE DA MICOPLASMOSE RESPIRATÓRIA MURINA: REVISÃO. Archives of Veterinary Science, 21(4). https://doi.org/10.5380/avs.v21i4.39205

Edição

Seção

Artigos de revisão